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Domingo,14 de Setembro

Amams começa a semana com novo presidente

Jornal O Norte
Publicado em 02/06/2008 às 14:56.Atualizado em 15/11/2021 às 07:34.

Eduardo Brasil


Repórter



Desde a última sexta-feira, a presidência da Amams – Associação dos municípios da área mineira da Sudene está sendo exercida interinamente por um de seus vices, o prefeito de Catuti, José Barbosa Filho – Zinga, em substituição a Valmir Morais, que se licenciou da função até o período pós-eleição municipal – ele concorrerá a um segundo mandato no município de Patis.






José Barbosa Filho (Zinga), dirige a entidade até depois


das eleições. Valmir Morais deixa a presidência


da Amams e só retorna em outubro


(foto: ARTUR JR)



- A entidade ficará em boas mãos nesse período que se estenderá até outubro. E, melhor, ganhará um impulso novo, de quem tem capacidade para avançar nos propósitos da entidade – disse Valmir Morais na transmissão do cargo, referindo-se a Zinga, que em seguida elogiou o seu trabalho à frente da associação.



Ainda de acordo com Valmir Morais, ele deixa temporariamente a presidência da Amams com a consciência de que nesse primeiro momento várias metas importantes foram alcançadas.



- Tivemos um trabalho de soerguimento da entidade altamente positivo, estreitando nossos relacionamentos com os governos federal e estadual. Em Minas Gerais, o governador Aécio Neves é o nosso grande parceiro, e nos ajudou a implantar a paz entre os associados e a mudar a maneira de administrarmos a Amams, pensando no bem coletivo, dos municípios, do povo norte-mineiro.



CREDIBILIDADE



Para Valmir Morais, acima das soluções encontradas para problemas sociais e ambientais do Norte de Minas, e do aparelhamento técnico da Amams para um atendimento mais eficiente aos municípios associados, estaria a credibilidade que a Amams resgatou na sua administração.



- Considero o resgate da credibilidade a nossa maior obra. Sabemos das dificuldades que outras administrações enfrentaram nesse aspecto. Na minha gestão demos máxima ao respeito com a coisa pública. Temos como princípio evitar transgredir as leis, atuar da maneira correta em todos os assuntos. Isso nos deu resultados surpreendentes em outros setores, a partir da credibilidade que a Amams retomou com a comunidade norte-mineira e de todo o estado – comemora o presidente licenciado. 



ADMINISTRAÇÃO COMPETENTE



O presidente em exercício da Amams, José Barbosa Filho reiterou os avanços éticos, morais e administrativos que a gestão de Valmir Morais imprimiu à entidade.



- Valmir Morais faz uma administração sem precedentes na Amams. Ele soergueu a entidade. Meu objetivo será o de dar continuidade ao seu excelente trabalho, inserindo novas ações, é claro, dentro do possível e que, acredito, serão fundamentais para as metas que estão estabelecidas e sendo alcançadas pela sua presidência – disse, enfatizando que tomará iniciativas que gerem ainda mais emprego e renda à região.



Segundo ele, é necessário definir as potencialidades sócio-econômicas e educacionais dos municípios para que eles recebam, através da instalação de instituições como o Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Unimontes, entre outras, recursos para investirem em desenvolvimento.



- No meu município, por exemplo, conseguimos o zoneamento para o algodão, uma de nossas potencialidades, que não tínhamos. O projeto do algodão nos levou a conhecer melhor a política agrícola necessária para avançarmos na geração de emprego e renda e, agora, estamos conseguindo, junto ao ministério da Agricultura, o zoneamento do girassol e do sorgo.



BIODIESEL



De acordo com Zinga, uma das suas metas será, além de buscar instrumentos para incrementar o setor turístico, incluindo finalmente Montes Claros no circuito estadual, agilizar o processo de produção de oleaginosas nos municípios assistidos pela Amams, visando à venda de matéria-prima para a usina de biodiesel, do governo federal, a ser inaugurada em Montes Claros.



- O governo precisa oferecer condições para que os pequenos produtores de nossa região tenham condições de plantar e vender sua produção para beneficiamento na usina. Hoje, eles estão sujos, ou seja, sem condições de contrair novos empréstimos, endividados, e essas condições a serem oferecidas pelo governo passam por um processo ágil de renegociação da dívida rural. Como estão, os pequenos produtores não têm como plantar – sublinhou o presidente em exercício da Amams, que assumiu a entidade mantendo toda a estrutura montada por Valmir Morais.



- Em time que está ganhando não se mexe – diz ele.

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