Disputa pela prefeitura de MOC conta com oito chapas, algumas delas ainda sem apresentação do vice

Márcia Vieira
O NORTE
17/09/2020 às 00:42.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:33
 (MANOEL FREITAS)

(MANOEL FREITAS)

Finalizado o prazo para a realização das convenções partidárias, que lança oficialmente os candidatos a prefeito, vice e vereadores, o quadro sucessório em Montes Claros está praticamente definido. Foram realizadas nesta quarta-feira as últimas reuniões. A do PTC homologou o nome do sociólogo Marcelo Valmor para prefeito tendo Leninha Passos como vice.

Outra Leninha também está no páreo, só que como candidata a prefeita pelo PT. O partido também realizou nesta quarta-feira a convenção, no Auditório da Amams, mas até o fechamento da edição a atual deputada ainda não havia definido quem seria o seu vice. O PL apoia a candidata.

O PMB oficializou, ainda ontem, o socorrista Idelfonso Fon Fon como candidato a prefeito e, para vice, Davidson Patrick, da mesma legenda. O partido sai com 35 candidatos a vereador.

Na noite de terça-feira, a convenção dos Progressistas, Republicanos e Avante, que formam a coligação “Juntos Podemos Mais”, confirmou Ruy Muniz e Ildeu Maia como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, ambos do Progressistas. Na disputa para a Câmara, a Coligação traz cerca de 75 candidatos.

Logo em seguida, também na Câmara Municipal, foi a vez do Democratas oficializar o advogado Álvaro Guilherme Matos como candidato a prefeito pela Coligação “A Força da Renovação”, com apoio do PSDB. O candidato a vice-prefeito ainda é uma incógnita.

O Podemos confirmou em convenção o empresário Silvano Tolentino como candidato a prefeito, mas sem uma definição para vice até o fechamento da edição. A legenda conta com o apoio do Pros.

O médico Émerson Guimarães é a aposta do PV. O nome foi oficializado no domingo em convenção do partido que conta com o apoio do PSB, entretanto, o vice ainda estava em aberto até o final da tarde desta quarta-feira.

NOVA ETAPA
A eleição avança agora para uma nova etapa: a busca pela preferência do eleitorado. Desde as últimas eleições, a rede social vinha sendo usada pelos candidatos em busca de votos. Em tempos de pandemia, a ferramenta ganha força e substitui os comícios. A propaganda no rádio e na TV só terá início no mês que vem, depois de registradas as candidaturas, cujo prazo se esgota no próximo dia 26.

“A partir daí, a sorte está lançada. É muito comum os candidatos brigarem pelo maior número de partidos, porque isso aumenta o tempo de exposição no horário eleitoral gratuito. Porém, administrar muita gente com interesses tão diversos é um grande problema. O que a princípio é atraente, pode resultar em um desastre”, avalia o analista político Márcio Antunes. 

Ele cita como exemplo o prefeito Humberto Souto, do Cidadania, que formou a coligação “Pra Frente Sempre” sustentada pelo PDT, PSC, PSD, PSL, PTB, Patriota, Rede e Solidariedade”. A convenção da Coligação foi realizada no sábado e definiu o ex-secretário Guilherme Guimarães como vice de Souto, o que acabou gerando especulação de que a coligação já sairia “rachada”, por ter inviabilizado a possibilidade de vitória para os postulantes a uma vaga no Legislativo.

De acordo com o analista, o ex-secretário foi escolhido porque contaria com a simpatia de Souto para assumir o seu lugar numa eventual vitória.

“Este seria um caso em que a população vota em um nome quando, na verdade, é outro quem vai administrar. Uma situação perigosa porque coloca em dúvida a confiança do eleitor e não se brinca com isso”, analisa Márcio. 

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