Arlen Santiago diz que desarmamento é falácia do governo

Jornal O Norte
26/09/2005 às 11:49.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:52

Eduardo Brasil


Repórter


eduardo@onorte.net

O deputado Arlen Santiago - PTB foi o único representante da assembléia legislativa de Minas Gerais a participar da audiência pública. Também defensor da comercialização de armas de fogo e munições, ele reiterou críticas à campanha de desarmamento, que seria uma falácia do governo federal.

Segundo Arlen Santiago, o governo deixa de combater os bandidos, responsáveis pela imensa maioria de homicídios com armas de fogo para voltar sua carga ao povo já indefeso.

- É pura falácia. O governo finge ignorar dados oficiais que apontam que noventa e oito por cento dos homicídios são praticados com armas de fogo sem registros. Apenas dois por cento são legais. O povo não pode ser simplesmente desarmado. Precisa dizer não à hipocrisia do governo no dia 23 de outubro - manifestou o parlamentar.

A POSIÇÃO DOS VEREADORES

Os debates foram encerrados com pronunciamentos dos vereadores - cuja maioria também é contra a proibição da venda de armas e munições. Com exceção de Lipa Xavier - PCdoB e de Júnior de Samambaia - PV, que votarão pelo impedimento, de Rosemberg Medeiros - PFL e Sebastião Pimenta - PSDB, que não participaram dos debates, de Antônio Silveira - PMDB, Cori Ribeiro - PPS e Aurindo Ribeiro - PV, que preferiram não emitir posições sobre o assunto, todos os outros ouvidos por O Norte são favoráveis à manutenção do direito de o cidadão de usar armas de fogo para defender a própria vida.

- Avaliei que emitir uma opinião neste momento de incertezas seria contribuir ainda mais para a confusão que algumas pessoas guardam sobre o assunto e preferi não me posicionar momentaneamente - disse Silveira, cobrando dos segmentos da sociedade e da mídia, em especial, incursões mais intensas sobre o referendo para que o eleitor tenha consciência na hora de decidir pelo não ou pelo sim.

- Fala-se pouco do referendo e mesmo assim de forma confusa que mais atrapalha do que ajuda - completou, acrescentando que fará um apelo à imprensa e às entidades de classe através de requerimento que apresentará à mesa diretora da câmara para maior discussão sobre a consulta popular e suas conseqüências para a vida de cada um.

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