Logotipo O Norte
Quinta-Feira,25 de Dezembro

Um certo Zé Alves

Por Edmundo Araújo Filho

Jornal O Norte
Publicado em 02/08/2014 às 08:16.Atualizado em 15/11/2021 às 16:34.

*Edmundo Araújo Filho

Zés são muitos, mas um Zé Alves, é um Zé Alves.

Ser humano da mais apurada cultura. Iniciou seus estudos lá pelos recantos do Brejo das Almas, que carinhosamente a juventude apelidou de BREJO. Na zona rural, vocês  não têm a menor ideia de quem fora sua primeira professora primária? Creio que não. Por quê? Porque os diamantes são difíceis de serem encontrados, mas o Zé Alves encontrou; encontrou a sua professora mais amada, D. Ivone Silveira, de quem, com certeza apanhou o gosto e o brilho pela leitura e escrita. “MEU ZEZITO”, como essa diva da cultura o tratou, quando do lançamento do seu livro sobre o SUS nesta cidade de Montes Claros, autoria desse aluno nota 10.

É desse ZÉ ALVES, desse Zé Alves do Centro Regional de Saúde; do Dr. José Alves de Almeida,advogado; desse amigo, amigo, amigo sim, que eu tomo a liberdade  de deslizar a caneta sobre a folha de papel para focalizar suas qualidades, porque só as tinha um grande ser humano que, desde criança, já despontava seu amor pela literatura. Um  funcionário Público com letra maiúscula, porque impregnava o servir  com toda responsabilidade, toda bondade, como  um cristão de Cristo;  como deveria postar o universo funcional. Um menino simples de grande profundidade filosófica, um companheiraço, um pai de família moderno, que administrou juntamente com sua amada CACILDA, os frutos desse amor: UDSON e ZEZITINHO.

Tive  a oportunidade do seu convívio e quem a teve, com certeza balançou quando de sua partida.

Grande colega! Fomos contemporâneos, parceiros e ouvimos muitos elogios como: “o Zé Alves  é formidável”, “uma pessoa muito bacana”, “pessoa de fino trato”.

Ah, Zé! Partiste tão rapidamente, deixando-nos perdidos no emaranhado das letras que você nos clareava com uma facilidade magistral. Mas é isto amigo, o tempo nosso é nosso, o de DEUS é de DEUS. Gostaríamos muito de caminhar passo a passo, mas você, meu mestre, já nos havia orientado  para a responsabilidade da caminhada e aqui eu me agarro em DRUMOND e lhe pergunto:  “E AGORA JOSÉ? A festa acabou, você nos deixou...” Ainda bem que ficaram seus sucessores para nos confortar.

Zé, se tem um amigo que te admirou, eu me incluo.

Abraço à família do José Alves Almeida.

*Um brejeiro emprestado/lamon48@gmail.com

Compartilhar
E-MAIL:jornalismo@onorte.net
ENDEREÇO:Rua Justino CâmaraCentro - Montes Claros - MGCEP: 39400-010
O Norte© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por