Numa casa grande não existem somente vasilhas de ouro ou de prata; mas, também, de madeira e de barro - TM 2,20
Raphael Reys
Tudo é necessário, para que se cumpra a vontade divina. Afirma-nos Panomina que: a eternidade a tudo registra, acrescentando ser de igual valor o sangue derramado por Jesus, e o ato de um vil.
O Mestre dos mestres conclama que tudo o que se faz é para que se cumpra a vontade superior. Observa o escritor Petrônio Brás que Deus pai não existiria se não existisse o homem. Aqui, a função prescrita do homem é, necessariamente, a de interpretar a vontade do Criador.
O ser vivente, criado à imagem e semelhança de Deus, tem a função instrumental de usar o corpo físico e a alma plástica, com os seus atributos de mente e consciência, além do exercício do seu livre arbítrio.
A dor e a alegria são constantes na expressão do homem divino. Instrumento feliz da evolução. Consta ter Dante conclamado no início da sua viagem ao inferno: Ó vós que aqui estais, perdei todas as esperanças. É a nossa mente objetiva, avaliando e julgando as ações da manifestação.
A centelha divina, vinda do Eterno, encontra campo profícuo e exótico à sua experimentação e adaptação, através do homem encarnado. No dizer de Rubem Braga: qualquer pessoa ou coisa pode ser instrumento da verdade.
Relata-nos As Estâncias de Dzian que a centelha divina projetada do seio do Eterno faz a sua jornada evolutiva, construindo a individualidade, num dia e numa noite de Deus. Um período equivalente a 320 bilhões de anos na contagem terrestre.
São os caminhos de Deus Pai Todo Poderoso, num ato de amor pleno!