Ymma Martins

Em um castelo que só o vento frio pode nos levar

Leve como tal linda princesa fantástica

Me deliciava ao ver paisagens estáticas que ao mesmo tempo indicavam ter vida...

Era um paraíso com animais que se fazia notar. Animais?

Como que chorasse no céu ao ver a linda fauna, mas as vistas não se cansavam de ver tão estonteante imagem, ficava horas a fio a ver os animais a movimentar na frente do castelo, até que o sol clareia, participa e vai. Chega a noite fria e perigosa, os guardiões não param de andar guardando a linda menina.

Quando a noite chega marcada pelo sol e invade vadia, displicente e meiga, a lua tateada busca, rouba singular o gesto de ficar.

Vampiros?

Com vôo livre de maldade, a linda menina tomada pelo feitiço do grande rei da maldade, que pensa que fascina e parece compor um sonho e um comportamento em que, estático, seus gestos parecem amor hipnotizando a linda menina, matando o seu gesto da alma...

Tristeza no castelo. Os animais não tinham mais olhos de tão doce criança. A fauna com o coração na mão, pronto a entregá-lo ao grande feiticeiro das matas, pedindo um gesto de amor para salvar a doce criança. Será?

O grande mago da floresta, tomado pela sensação fértil e de olhos quase quebrados pelo fascínio da arte de salvar a linda menina, parece dormir um sono do sonho de ver linda paisagem novamente com sua ida se transformar, morta, no cenário fecundo que guarda linda paisagem. Magia?

Fez-se da chama iluminar o homem. Fez –se do sonho despertar o amor. Fez-se o amor, daí a dança, fez-se da mata os caminhos da dança, anfitrião do amor em sonho e de amor ninguém mata. Fez-se do verbo e com ele meras frases esquecidas...