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Sábado,10 de Maio

Sapatada na rechonchuda: Alô, nação atleticana, ainda há esperança! - por Nairlan Clayton Barbosa

Jornal O Norte
Publicado em 11/08/2008 às 17:04.Atualizado em 15/11/2021 às 07:40.

Nairlan Clayton Barbosa


www.sapatada.blogspot.com



O jogo do último sábado onde o Atlético tombou diante do Grêmio em pleno Mineirão não representa a realidade dos fatos. O Galo jogou de igual para igual contra seu adversário, até levar o primeiro gol numa jogada onde a bola resvalou na defensiva atleticana antes de enganar o goleiro Edson e encontrar o fundo das redes.



A partir daí o Galo desmoronou de vez. Cambaleou, bateu cabeça, e depois de não ter mais sequer um esquema tático para se guiar, abriu de vez a caçapa para cair a bola sete e, num tom triste e melancólico, abateu-se na partida, deixando o tricolor gaúcho apoderar-se do jogo e sacramentar sua vitória ante o esfacelado Galo, pondo fim a uma série de resultados positivos da equipe alvi-negra no poleiro da Pampulha.



Confesso que eu mais vi um time abatido psicologicamente do que um time medroso ou sem condições de reação.



Confesso que mais me pareceu um time rachado nas suas bases e nos seus problemas extra-campo do que propriamente um time sem raça para lutar.



Posto que o primeiro turno é findo, não há motivos para temer o futuro, guardadas as devidas proporções, é claro.



O Atlético precisa urgentemente resolver o problema com sua diretoria, fraca e evasiva quando se trata de declarações explicativas sobre o centenário que não decolou.



Ao elenco cabe alguma ajuda psicológica para eliminar de vez as distorções entre os jogadores e colocar o discurso afinado para a segunda parte do extenso e cansativo brasileirão 2008.



A partir de agora, não se pode mais brincar de perder.



A partir do segundo turno, não se pode mais dar sopa para o azar.



Portanto, é hora do Atlético refletir o que quer: voltar para a segunda divisão e carimbar de vez o seu centenário, ou a alternativa de colocar a casa em ordem e jogar como um time grande, que é o que se espera do Clube Atlético Mineiro, deveras, ser um time grande e sobretudo um grande time.



Nesta semana é tempo de lavar a roupa suja com os jogadores. É ocasião também de a diretoria rever seu comportamento e seu tratamento para com uma nação que aos poucos está abandonando o Galo, sendo essa nação o maior patrimônio que este clube possui.



Vamos torcer, mas torcer muito para que o Glorioso Galo de BH possa, antes que a casa caia, reverter esse jogo, e encarar o segundo tempo do campeonato brasileiro, com seus cerca de 30 jogos à frente, como tempo de dar uma resposta a essa imensa nação alvinegra, que está se cansando de tantas promessas e nenhum feito.



De escudo em punho, puxo o coro e solto o grito na esperança de ser ouvido pelos cartolas da sede de Lourdes: Alô nação atleticana, ainda há esperança!



Faça isto você também, torcedor!

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