Vanjosé Ursine Fudoli

Passaram-se mais quatro anos. Nesse interminável lapso, enquanto aproxima o término do mandato eletivo do chefe do executivo municipal, pelo outro lado se inicial a batalha ferrenha de mais uma campanha eleitoral, da qual, pelo sufrágio direto será escolhido o novo prefeito para o período de 2009/2012.

A última campanha eleitoral, exatamente há quatro anos atrás, o povo de Montes Claros assistiu uma disputa eleitoral, por assim dizer, diferente daquelas tradicionalmente utilizadas pelos grupos políticos.

Eram três fortes candidatos submetidos à aprovação do voto popular. Naquela corrida, o candidato Athos Avelino preparou um trabalho inovador, sem forte aparato financeiro, modesto, quem não se lembra – o atual prefeito caminhou conquistando voto a voto com a sua maneira moderna de fazer política, ou seja, demonstrando a sua plataforma de trabalho com visita pessoal a cada eleitor, num momento importante na vida política de Montes Claros, agitando as mãos com todos, é lógico, nas devidas proporções.

Contudo, parece que a vitória de Athos Avelino nos moldes utilizados na última eleição não foi uma experiência louvável. Destaca-se, no entanto, já se encontra nas ruas a volta da campanha de forma tradicional, nas esquinas, nos semáforas. Em fim, em todos os lados de Montes Claros é visivelmente observada a pomposa campanha eleitoral em direção ao segundo mandato, disponibilizando dezenas de jovem acenando bandeira identificadora de uma campanha totalmente diferente daquela que há quatro anos atrás marcou um novo tempo. O que parece, o político esqueceu do ditado popular. “Time que está ganhando, não se mexe”.

Pois bem, o que muda com tudo isto. Fazer política, teoricamente é coisa simples. Uns candidatos usam as suas próprias energias para comunicar com o eleitorado, outros reúnem diversos elementos para demonstrar uma impressão favorável. Dessa forma, o que vai prevalecer mesmo é a vontade nas urnas.