Pasto pode, hino não

Por Alexandre Simões

Jornal O Norte
Publicado em 01/06/2013 às 10:27.Atualizado em 15/11/2021 às 17:03.

Por Alexandre Simões


Vimos logo após a partida de volta da decisão do Campeonato Mineiro uma grande mobilização da diretoria cruzeirense. Diretor de futebol bravo no Mineirão, nota oficial do presidente, gerente de futebol soltando o verbo. A ira era contra o hino atleticano tocado no Gigante da Pampulha, após a conquista do Estadual pelo rival.


Depois de dez dias, o melhor time que o Cruzeiro montou nos últimos anos (tem potencial para ser superior ao da Libertadores 2009) é obrigado a jogar num pasto em Curitiba.


Pela televisão, antes mesmo de a bola rolar, dava para perceber que aquilo ali não era um campo de futebol. Expor jogadores como Dedé, Dagoberto, Everton Ribeiro, Diego Souza à lama era uma atitude que não poderia ter acontecido.


Não tenho dúvida de que era caso para se impedir o time de entrar em campo. E essa ação precisava ter vindo antes, quando o confronto contra o Atlético-PR foi marcado para a Vila Olímpica.


Enviar reclamação à CBF depois do jogo, e nada, é a mesma coisa. A ação tinha de ser preventiva, pois já se sabia do estado do gramado, que na véspera já tinha recebido uma partida.


Sábado (1), o Atlético-PR volta a ser mandante no Brasileiro. Recebe o Flamengo. Na Arena Joinville. Não será no Boqueirão? Qual o motivo?


Depois da situação a que o Cruzeiro foi exposto hoje, só posso chegar à conclusão de que o episódio do hino foi “muito barulho por nada”.


 

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