O CANDIDATO a presidente da República, Aécio Neves, com certeza está enfrentando problemas na campanha, que precisam, urgentemente, serem solucionados. Pelo fato de ser menos conhecido do que Dilma e Marina Silva, que já disputaram anteriormente o mesmo cargo, ele precisa correr mais pelo Brasil. Mas alguns marqueteiros acham que ele deveria centrar fogo mais em São Paulo e Minas Gerais, pois no nordeste a situação está complicada.
Na televisão ele perde e muito por falta de espaço. A escassez de exibição diária na TV a qual ele tem direito é pequena e ela é considerada a mais importante para atacar adversários , sendo levadas ao ar de domingo a domingo. Ele tem direito de 2 a 3 anúncios por dia no tempo de 30 segundos cada um. Já o PT tem de cinco a seis anúncios, tempo suficiente para apresentar a candidata e também atacar aos adversários.
Um outro ponto que precisa ser analisado é que Aécio deve mostrar que os 29% de Marina na pesquisa são os mesmos que ela detinha há 6 meses atrás, pois com Eduardo Campos o patamar era de 9%. Portanto, é preciso a emoção passar para se avaliar o fenômeno. Neste quesito não existe novidade alguma, o que precisa ver é a reação tão esperada de Neves. Aécio dando mais atenção a Minas Gerais, com certeza melhora o seu desempenho, pois se ficar ausente pode possibilitar a candidata do PSB sem ser do PSB, melhorar mais ainda a sua performance em Belo Horizonte, principal colégio eleitoral do Estado de Minas.
Segundo a imprensa paulista, alguns setores estão já demonstrando cansaço em acompanhar o mineiro, e segundo a Folha de São Paulo até o governador Geraldo Alkimim tem evitado aparecer com maior frequência ao lado do mineiro. Mas na minha modesta opinião, em Minas o PSDB tem que lutar bastante para que haja o segundo turno, pois da maneira que está, Pimentel fatura isto no primeiro turno criando problemas futuros. É preciso que a sua tropa de choque provoque o segundo turno em Minas, mas ainda tem o pior que é o PSDB não ficar para o segundo turno na disputa presidencial, complicando mais ainda o quadro político. O que não pode é continuar com esta cantilena de que “quando as emoções de morte de Eduardo decantarem a coisa vai mudar”. Ai será tarde demais...