Ontem e hoje na educação

Jornal O Norte
Publicado em 29/01/2010 às 09:29.Atualizado em 15/11/2021 às 06:18.

Wilson Silveira Lopes


Advogado e servidor público municipal



Para o meu tempo escolar a regrinha básica era: a educação vem de berço. Essa regrinha valia para todos, não apenas para os mais afortunados da sorte, valia também para pessoas como eu, de família humilde, mas que prezava de toda sorte a boa conduta de vida.



O resto era fácil complementar na escola, visto que os professores de então, começando pelo “ meu Diretor” - era assim que chamávamos o nosso querido e dileto Diretor, Dr. José Nunes Mourão, figura para mim e para os meus colegas de época símbolo de retidão, disciplina, moral , princípio cristão e familiar nas diuturnas atitudes tomadas na condução daquela escola.



As atitudes do “meu Diretor” eram extensivas a todo o corpo docente do colégio, que espelhados na conduta daquele homem, transmitiam aos seus alunos o máximo de qualificação educacional, não esquecidos em qualquer instante os princípios formadores da moral cristã e do respeito à pátria amada para a qual, todos os dias, no anteceder das aulas, ainda no pátio, perfilados e frente à bandeira nacional, entoavamos o Hino Nacional Brasileiro, com a emoção e o respeito que eram devidos a esta grande Nação.



Os tempos mudaram. E mudaram para pior!



É como no pensar e no agir de Mário Ferreira dos Santos, filósofo brasileiro humanista, autor de Obras como “O Cristianismo: a religião do homem”, que como grande mestre, enxergava a nossa juventude em perigo, considerando-a como o mais grave de nossos problemas, preocupado como bom cristão em incentivar uma juventude para o construtivismo cultural, a permitir sabedoria distinta, positiva, concreta, objetivamente colocada fora das tendências que negam todo o princípio religioso, político e social.



No paralelo que faço temos isso aí, também conhecido por ação ou movimento niilista. A negação hodierna desses príncipios tem nome e autor: governos autoritários, totalitários, providos do ideário comunista e marxista que é o que se apregoa hoje nas escolas.



Os apedeutas do poder vem desde muito fazendo essa pregação de mau agouro em todas as escolas do país, distorcendo todas as verdades existentes até então.



E elas se estendem por todo o país.



Aqui na cidade, após a parada gay realizada no ano passado, caminhando pela avenida José Corrêa Machado deparei-me com faixas em uma das nossas escolas superiores convidando à participação nos “estudos e palestras alusivas à semana das lésbicas, dos travestis, gays e outros iguais”.



Foi neste instante que tomei consciência de que os tempos modernos indicam que nós pais não precisamos mais nos preocupar com a saúde mental dos nossos filhos, pois os ideólogos do politicamente correto cuidarão dessa saúde , com o conhecimento que possuem em seus respectivos cérebros fétidos de merda, pois se pregam essas igualdades tendenciosas e perniciosas devem estar corretíssimos.



É a ótica dessa gente astuta e canalha que não vê perigo e mal algum no que fazem; é salutar, é saudável e se o governo apoia é melhor ainda!



A propósito dessa escola universitária será que é bom mesmo que o seu filho(a), caro leitor, nela estude?



Lembram-se daquele caso ocorrido em uma cidade do Rio Grande do Sul, se me lembro bem, em que um aluno tendo pichado uma escola rejuvenescida na pintura, foi obrigado em presença dos colegas a repintá-la? Lembram-se?



Pois bem! Em artigo do Prof. Percival Puggina do qual não me lembro o título, publicado no Mídia Sem Máscara do dia 05 de outubro/09, destaquei e transcrevo aqui as anotações contidas no mesmo que mostra bem a pândega em que se transformou a educação do nosso país:



“Mas a indignação de um eminente promotor com a “humilhação” a que fora exposto o aluno, a sorridente tolerância de um mestre de professores da nossa universidade federal, para quem a transgressão é saudável para o adolescente, etc. e tal, não me saem da cabeça. Foi durante esses debates que fiquei sabendo de algo surpreendente: desde a vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente não existem mais, nos regimentos escolares, punições prescritas para atos que contrariem o que neles esteja estabelecido. Não há mais pena de expulsão. Não há mais pena de suspensão. Não há mais punição alguma! Nestes assuntos, os Conselhos Tutelares mandam nas direções das escolas. Eduque-se alguém nessa bagunça. - grifos meus -



É preciso dizer mais alguma coisa a respeito do que esses sacripantas, filhos do capeta estão fazendo com a educação dos dias atuais?

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