O VELHO ANO QUE SE VAI; O NOVO ANO QUE CHEGA

Jornal O Norte
Publicado em 02/01/2013 às 18:59.Atualizado em 15/11/2021 às 16:55.

 


José Prates 






  


O ano 2012 findou e com ele, algumas esperanças que ainda eram mantidas para esse ano foram embora, dando lugar a esperanças que sempre estão ocultas no sub consciente, guardadas dentro de nós como desejos para se apresentarem quando oportunidades surgirem, a como agora, inicio de um novo ano, porque as esperanças não morrem em quem vive cuidando e zelando pela vida que Deus lhe deu, empenhados na busca do ideal com a realização dos sonhos. Tudo que temos, o que somos, é resultado de nossa lutas na concretização dos desejos porque nada nos é predestinado como premio ou castigo, mas, construído por nós próprios, no percurso da vida, acompanhando a marcha inexorável do tempo que dividimos em etapas chamadas de anos. Trilhando o caninho da existência, em marcha segura, vamos, geralmente, acompanhados pela felicidade, quase sempre presente em nossa mente como companheira de jornada, indispensável na busca dos objetivos selecionados na vida. A felicidade vem com a liberdade porque não vivem distantes uma da outra.


A felicidade está presente na liberdade para amar e praticar o que é justo e perfeito em cada etapa da vida que se inicia envolta nas esperanças que os novos anos nos traz.



O tempo passa, o tempo acaba e nossa vida vai além dele. O ano que findou é o passado; o ano que começa é o presente; o futuro... Ninguém conhece, embora possa ser deduzido pelos atos do presente. Por isso, o Apostolo Paulo nos recomendou: “Sabei tirar proveito do tempo presente”, enquanto o Filosofo Sócrates nos recomenda a “não se preocupar com o amanhã porque é incerto; esquecermos o ontem porque passou; vivermos intensamente o hoje porque é o presente” Mas, o que é o tempo? É tudo que vem do “antes” para o “depois” com o “agora” interpondo-se entre os dois. Então, vivendo o “agora” devemos analisar o que veio do “antes” para prepararmos as condições para o “depois”.que não conhecemos Geralmente, o começo de um novo ano nos emociona, nos comove porque vemos e sentimos a passagem do tempo em nossa vida. Mas, o que passa, o tempo ou a vida? Nossa vida sofre a ação do tempo, mas, vai além dele. Por isso é que devemos tirar proveito do tempo, como nos recomenda o apostolo.



No correr do tempo, na sucessão de minutos e horas, de dias e meses, envolvidos com os problemas normais da vida, não prestamos atenção na sua passagem como fazemos a zero hora de todo primeiro de janeiro porque nós sentimos a passagem do ano, nós a festejamos como uma conquista. Os que venceram todos os obstáculos e atingiram a meta desejada, comemoram a vitória, enquanto os que não conseguiram realizar os sonhos comemoram o final do ano que lhe foi amargo, recebendo o novo ano com sabor de vitória, sensação de que se alcançou o fim de uma escalada e começo de nova etapa da vida que será plena de vitorias, com a correção dos erros.



Hoje, acaba o ano velho e amanhã tem inicio um ano novo que faz emergir as esperanças para o futuro, guardadas no recôndito da alma. Temos, porém, que nos lembrar que em todos os nossos atos na busca da vitória pessoal, deve estar latente os sentimento do amor, como nos diz o Apostolo Paulo sobre o único critério válido: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver amor sou como um bronze que soa, perdendo-se no ar. Ainda que eu tenha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor nada sou. Ainda que eu distribua todos os meus bens aos famintos, sem amor, nada me adianta” São três ingredientes que sempre devem estar presentes nas batalhas para a conquista de uma vida digna: obediência às leis; amor ao próximo e respeito aos seus direitos legítimos. São estes os fundamentos naturais da justiça.  



(Texto extraído do site montesclaros.com)

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