(Dedicada ao médico José Carlos Barbosa e equipe do Centro de Nefrologia de Montes Claros)
Amelina Chaves *
Como parte dos meus 75 anos vividos, existe momentos que jamais vou esquecer, são as cenas tristes marcadas pela dor da perda de entes queridos, fatos que acontecem além da nossa vontade porque estamos todos os mortais nas mão de Deus, este que determina a nossa tragetoria na estrada-vida.
Voltando ao Titulo: Quando um homem; simples mortal é tomado pelo poder e se torna instrumento na mão de Deus, a ponto de interferir nas coisas sagradas, que é salvar vidas. Vejo o medico como um semi-deus, quando pega um bisturi e debruça sobre um corpo inanimado e corta com segurança e tira de dentro um órgão vital para a vida e transfere para outro e faz ligaçãos, como um eletricista ligando os fios e tudo funciona. E a grandeza do Criador direcionando as mãos que se torna possuída da luz do espírito santo.
O transplante é a gloria da medicina! É a ponte entre a vida e a morte, antes determinada pelo supremo, hoje o homem como parceiro da criação chega a mudar o tempo marcado. Como imagem e semelhança Deus foi dotado de inteligência e desejos de descobertas para buscar a perfeição em todos os setores da existência humana. Existe algo mais sublime do que o amor a profissão? Homens que faz da medicina um ato de
Fé e amor aos seus semelhantes. Este são os eleitos para servir. Nas minhas limitações como escritora, falo pelas experiências vividas e esta esta sendo escrita com dez anos de atraso, mas só hoje veio a tona lembranças passadas, que foram saltando do meu coração para o papel como uma oração de gratidão e louvores aos grandes beneméritos da medicina.
* Da Academia montes-clarense de letras, sócia da comissão Mineira de Folclores