José Wilson Santos
zewilsonsantos@hotmail.com
Vamos combinar uma coisa: o governador Aécio Neves teve recepção de popstar em sua visita a Montes Claros, na última terça-feira, para inaugurar obras e dar uma turbinada na candidatura do vice Anastasia.
No britânico AC, mocinhas, coroazinhas e rapazinhos ensaiaram um belo coro de gritinhos frescurais, enquanto se descabelavam à passagem do jovem governador. A bordo de um jens surrado, Aécio estava mais para ator global ou um desses cantantes da moda, que para chefe do Executivo estadual, se considerarmos a sisudez com que velhas figuras se revestiam no cargo.
É, Índio Velho, parece que o doutor Aécio Neves é o cara. Simpático, carismático, com aquele jeitão de bom rapaz que qualquer senhora ajuizada deseja ardentemente para genro, ele deu mostras de que continua vivinho da silva no imaginário do povão, que daqui há alguns meses pinta nas urnas para sufragar o novo presidente da República.
E o trabalho desenvolvido em Minas, principalmente o estrutural, de fato o credencia para a empreitada. Aqui a coisa não andou simplesmente porque está montada e tem que andar. Teve inovação, direção e pulso firme na condução.
O Brasil respira novos ares, apesar de o nosso metalúrgico-mor ter dado algumas rateadas e, por vezes, trabalhado unicamente pelo grupo e para o grupo político. E boas. Mas é fato que estamos subindo a ladeira, ainda que penosamente, de maneira que o novo comandante não pode barbeirar na condução e descer de ré.
Doutor Aécio tem tudo para ser o cara certo na direção — inclusive tempo para não caducar em eventuais oito anos de mandato. Tem o perfil ideal para continuar os avanços do governo, melhorá-los e consolidá-los, dando fôlego novo às políticas sociais que estão diminuindo as desigualdades, ainda que a passo de tartaruga.
Entre tantas qualidades que possui como político e cidadão, o doutor Aécio é mineiro. E nunca é demais lembrar que se hoje o Brasil navega no rumo certo, foi outro mineirinho, o doutor Itamar Franco, quem embicou a embarcação pra lá.
Faço minhas as palavras do prefeito Tadeu: o Brasil merece Aécio. Palavras que, aliás, dão um slogan de campanha da hora.
Lógico, claro e evidente – como diriam os articulistas de plantão —, não tenho procuração do doutor Aécio para vir a público e colocar a situação neste pé.
‘Fi-lo porque qui-lo’.
(Desculpa aí, doutor Jânio!)
Agora, se o jovem governador quiser arranjar uma boquinha pro Degas aqui, na máquina estatal, com salário supimpa, 90 dias de férias por ano e direito de arribar a chulipa pra qualquer lugar que tenha praias do Nordeste, o que é que tem, sô?
O Degas aqui, talqualmente qualquer outro brasileiro da gema, também é filho de Deus. Portanto, legitimamente, o direito me ‘asseste’ igualmente.
Falei e disse?