Luiz Carlos Amorim
Escritor
luizcarlosamorim.blogspot.com
E tivemos o dia da Terra, em uma época muito a propósito para refletirmos e nos conscientizarmos de que há uma necessidade urgente, urgentíssima, de cuidarmos do nosso planeta, de pararmos de agredi-lo, de passarmos a tratá-lo com o devido respeito e carinho para que possamos ter essas mesmas coisas de retorno.
O planeta Terra é o nosso mundo e, se continuarmos a maltratá-lo, a destruí-lo, que futuro poderemos esperar? A natureza é a alma da Terra. E ela está se cansando de tanto descaso, de tanto desrespeito, fato que pode ser facilmente constatado, se prestarmos atenção nas tragédias climáticas que vêm acontecendo, como tempestades, furacões, enchentes, terremotos, etc. Mãe Natureza se rebela diante de tanta irresponsabilidade do ser humano, qual seja no cuidado do seu meio-ambiente, da sua água, do seu ar, do seu mar, do seu chão.
Então é hora de pararmos para repensar nossas ações e pensar mais no nosso planeta, passar a respeitar a natureza como ela merece. Fazemos parte dela, então estamos agredindo a nós mesmos, estamos podando o nosso próprio futuro, estamos apressando o fim do lugar onde vivemos.
Para onde vamos, quando não for mais possível viver no Planeta Terra? Não foi encontrado, ainda, nenhum outro planeta onde o homem pudesse viver. E mesmo que houvesse, iríamos tomar posse dele para destruí-lo, também?
Leio, aqui mesmo neste espaço, a crônica da minha amiga Mary Bastian, na qual ela fala do corte de árvores indiscriminado em Joinville e do Rio Cachoeira morto, mas não sepultado. Onde está o nosso senso de preservação, se assassinamos um rio? E um rio morto é um pedaço da natureza que morre com ele, árvores cortadas são outro pedaço e assim lá se vão vários pedaços, até que não sobre nada. É isso que queremos, que nosso planeta caia aos pedaços, vá explodindo devagarinho, por nossa falta de consciência?
A Terra pede socorro. Há que pensemos nisso e há que façamos com que todos os dias, que cada dia seja o dia do nosso planeta Terra. Há que tomemos atitudes, para que nos próximos anos possamos estar aqui para comemorar esse dia. Esperemos que não seja tarde demais.