Antônio Augusto Souto *
Senhora dos meus pecados,
das minhas virtudes
também,
como te quero bem!
Que bonita que tu és,
quanta graça inda tens!
Senhora dos meus encantos,
dos meus sonhos
impossíveis
e das minhas dores,
fazes da existência a dois
um festival de cores!
És a dona do poeta,
és a própria poesia;
em momentos edulcorados
de encantamento e magia,
me encantas o tempo todo,
seja noite,
seja dia.
A distância nos separa,
na circunstância, agora;
mas ainda és senhora
do que penso,
sinto
e vivo.