E VIVA O MINISTÉRIO PÚBLICO!
Nome: Dilson Pereira
E-mail: tiradentesbr@bol.com.br
Cidade: Porteirinha - República Única e Soberana do Brasil
Mensagem: Ituiutaba. Os que cobiçam e tomam a iniciativa de saquear o dinheiro público neste município, pelos mais diferentes meios e artimanhas, tem se deparado com um adversário firme, duro e tenaz: o ministério público de Minas Gerais, seção local. Já em BH, um arrogante dinossauro da política municipal, falando por seus pares, todos eles dinossauros nepotistas, acuados pela secção local do MPMG, diz:
- Nós queremos negociar com o MPMG, que atrevimento!
Resposta do promotor encarregado de dinamitar o Panamá municipal (sic), embora não exatamente com essas palavras:
- Com o MPMG não tem essa de negociar. Aqui aplicamos a lei. Dura lex sed lex (a lei é dura mas é a lei). Os 77 deputados provinciais de MG que, com luminosas exceções, desserviram esta província durante o honrado governo de Itamar Franco (1998-2002), foram apanhados com a boca na botija, pagando a si mesmos salários superiores a 91 mil reais per capita, isso naquele tempo. Uma humilhação contra a cidadania. Encurralados pelo MPMG, foram obrigados a recuar em suas posições malignas e predadoras, reduzindo o valor de seus salários irreais, ainda que criando para o MPMG e a justiça, dificuldades inimagináveis. Seja como for, dá gosto ver a ação e a presença do MPMG em todo território mineiro, atacando a corrupção e defendendo o patrimônio público na atual desconjuntura. Recentemente, a justiça, atendendo requerimento do MPMG, afastou do cargo o prefeito de Januária. Acusação: sinistríssima ligação com sanguessugas – ambulâncias – Planam - Vedoim. É ponto para o MPMG, uma trincheira na defesa da transparência e ética no uso do dinheiro do povo. Essa instância de poder é um oásis de moralidade e esperança para nós cidadãos. Esperança e confiança num Brasil mais justo, solidário e igualitário. Oásis num deserto povoado por lobos cruéis e sedentos do dinheiro público, ainda que disfarçados de Chapeuzinho Vermelho ou, data vênia, fariseus. Desde que foi reformulado, na Constituição de 1988, recebendo novas atribuições, o MPMG, com seus jovens e idealistas promotores e procuradores, se converteu no braço forte dos mineiros, defendendo interesses coletivos. Trata-se de instância de poder essencialmente republicana, a qual qualquer cidadão - sem distinção - tem acesso sem demora e sem intermediário. Essa força é um estorvo também para criminosos de colarinho cinzento e branco, para quem a República Única e Soberana do Brasil é, data vênia, República da Chechênia. A estes, o MPMG só faz mal. Daí iniciativas tão sórdidas quanto malignas visando esvaziá-lo, neutralizá-lo. Iniciativas ignominiosas que não ferem tanto o MPMG, mas a nossa cidadania. Daí porque não podemos permitir a execução de ação e ou ações tão hediondas contra o MPMG. Mobilizemo-nos na defesa do MPMG. Não ao privilégio para uns poucos, o que significa opressão para muitos, precisamente os que pagam tudo. MPMG é instituição respeitável e indispensável, e que na desconjuntura atual deve ter mais poder, autonomia e verbas para o combate à corrupção. Involução não. Não podemos permitir que o braço forte dos mineiros seja quebrado. Que se respeite a Constituição Republicana de 1988, artigo 5: Todos brasileiros são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Saudações porteirinhenses.
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EM DEFESA DA DEFENSORIA DA MULHER
Nome: (...)
E-mail: (...)@ig.com.br
Cidade: Montes Claros
Mensagem: Prezado Editor, estou abismado. Gostaria, entretanto, em caso de publicação dos fatos abaixo, que não fosse divulgado meu nome, porque minha mãe, que é atendida pelo órgão, poderá ser prejudicada. Pois bem. Estive neste final de semana acompanhando minha mãe, que foi agredida, para ser atendida na Defensoria da mulher em Montes Claros, na Rua Dom João Pimenta, 377, para atendimento e acompanhamento na solução de agressão que havia sofrido. Até agora permaneço indignado. Pude assistir ao verdadeiro descaso com que a prefeitura, através do prefeito Athos Avelino, tem reservado para o órgão. Pelas constantes reclamações de outros clientes, de estagiários e funcionários do órgão (nas poucas mais de 2 horas que permaneci no órgão), pude notar que a prefeitura, que por convênio celebrado com o órgão deveria ceder, além do prédio onde funciona, mais sete servidores para o regular funcionamento do órgão, não vem cumprindo com sua obrigação, sendo que ali existem apenas dois servidores municipais, sendo que um está de licença médica; o local virou um verdadeiro depósito de lixo, posto que a prefeitura não manda, há mais de cinco meses, para o local, uma faxineira, assim, além do acúmulo natural de sujeira no interior do prédio (totalmente sujo), também desocupados, em horário noturno, têm utilizado a frente do prédio para dormir e fazer necessidades fisiológicas (vi estrume humano no alpendre do prédio); mais, de dois carros cedidos por Lula e Aécio Neves que serviriam para atender com exclusividade a Defensoria da mulher, encontram-se sendo utilizados por outros defensores públicos da outra defensoria situada na Rua Gentil Dias, prejudicando as mulheres que deveriam ser atendidas pelo veículo, tanto que minha mãe, vítima de violência, que estava sendo atendida, sem condições de se locomover, teve que voltar para casa de ônibus. Apesar de tudo, no atendimento jurídico, tive o atendimento necessário pelos profissionais e defensora pública que ali trabalham, mas pelo que vi, sozinha, e sem os recursos humanos que a prefeitura deveria encaminhar para auxilia-la, muito pouco pode fazer (enquanto ela nos atendia, tinham outras pessoas aguardando, mas não puderam ser atendidas porque a defensora estava saindo para fazer audiência e acho que restou aos demais serem atendidos por estagiários). Fiquei sabendo, ainda, que dois servidores que eram do órgão, cedidos pelo município, foram requisitados pela outra defensoria e que a prefeitura se nega a encaminhar a quantidade de servidores que consta do convênio celebrado. Será que não está havendo, por parte do Sr. prefeito, prática de crime por não estar cumprindo o que estabeleceu em convênio? Me falaram, até, que o convênio venceu e que não vai ser renovado, isso por implicância da administração e porque a coordenação da Defensoria de Montes Claros não tem interesse em que ocorra a renovação, o que, se for verdade, é um verdadeiro absurdo. Gostaria que a questão fosse investigada por O Norte, entrevistando todos os envolvidos, pois este jornal, de linha editorial que não se subjuga aos interesses da administração municipal, poderá, inclusive, sem que seja perseguido, denunciar a questão à câmara municipal e ao ministério público. Quem está sendo prejudicado com esse descaso, com esse descontrole, com essa omissão, é minha mãe, outras mães e outras tantas mulheres vítimas de violência que, por não ter dinheiro e não ter condições de pagar um advogado particular, procurando o órgão, têm atendimento irregular e ficam sem solução para os casos de agressões que sofrem de seus esposos, amantes e outros agressores em geral.
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DURMA-SE COM UM PREFEITO DESTE!
Nome: Gilson Leite - Advogado
E-mail: gilsonleite@adv.mg.org.br
Cidade: Montes Claros
Telefone: (38) 9958.7061
Mensagem: (Beer Festival). De agora em diante a prefeitura terá que, constantemente, justificar para os promotores de evento a liberação do pátio do Shopping para a realização do Beer Festival. No primeiro momento, alegou que não poderia liberar, pois estaria infringindo a lei do silêncio. Num segundo momento, voltou atrás, liberou dizendo que a empresa responsável pelo evento já havia gastado com contratações, o que não justificaria passar por cima da lei. De qualquer forma, o que mais chamou a atenção foi o fato do staff da administração, a começar pelo chefe maior, ter permanecido no evento até altas horas da madrugada. Resumindo: existe uma grande diferença entre a lei no papel e na prática. No papel, ela se garante, mas na prática é aplicada de acordo com o momento e a conveniência. A matéria acima foi publicada por este jornal na coluna do jornalista Aldeci Xavier. Sábias palavras. Acrescento: Major Prates (onde resido), São Judas, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Maracanã etc., etc. (inúmeros bairros) assistiram (no jardim da casa) à pirotecnia de Ivete Sangalo, Armandinho e outros, por duas madrugadas consecutivas. Moradores desses bairros (maioria pobre) não se pronunciam acerca da anarquia generalizada ocorrida nas madrugadas e que incomodou (transtornou) o sono de velhos e crianças (e jovens). Por que o evento não aconteceu na Avenida Corrêa Machado? População rica? População com maior acesso à polícia? O prefeito mora lá perto? Ora, ele esteve lá, por que então mudou de lugar? Estou torcendo para que os eventos continuem acontecendo no estacionamento do Shopping. Ano que vem tem eleições. Eleitor pobre não vai no montesclaros.com (que não publica tudo que recebe) e nem no O Norte para reclamar agora. Fazem na urna porque sabem que, se reclamarem, a polícia afirma que já está prendendo carros barulhentos, porque sabem que o festival tem anuência do poder municipal e que o prefeito Athos é, como dizem meus sobrinhos, baladeiro... As fotos nos jornais locais mostram isso. Pô, que inveja! Tudo bem, Ivete (linda, canta bem, mas barulhenta) me fez ficar com ressaca de sono a segunda-feira toda. Também, a dita cuja, ao lado do baladeiro prefeito, cantou a madrugada inteira no jardim de minha casa. Administração crua e cheia de incoerências. Que fale, agora, o comando da polícia militar que diz que está prendendo os barulhentos. Então tá...
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