AFOGANDO O GANSO

Nome: Adriana Ferreira


E-mail: drikamoura2000@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Mensagem: Sou leitora de O Norte, mas a manchete dos dias 10 e 11/03/2007, edição nº 597, expôs o jornal ao ridículo. “Romário quase afoga ganso em buraco do centro de Montes Claros”. Na linguagem popular, a frase “afogar o ganso” tem uma conotação pejorativa. Abraços e continuem zelando pelo profissionalismo.

N.R.: Sem comentários.

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INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Nome: Raphael Bicalho Feliciano


E-mail: raphaelbicalho@ig.com.br


Cidade: Montes Claros


Mensagem: NOTA AOS MEUS AMIGOS, COMPANHEIROS DE FACULDADE E COLEGAS DA IMPRENSA. É com pesar e com muita dor no coração que, nesta terça-feira, dia 14 de março de 2007, eu passei a não mais fazer parte dos quadros de funcionários daquela emissora de TV local, que desde 28 de setembro de 2005 eu fazia parte. Nessa emissora tive momentos bons e ruins, mas sem sombra de dúvidas pude crescer pessoalmente e profissionalmente em uma área que é a minha verdadeira paixão: o ramo da comunicação. Na empresa pude aprender que por mais que você “vista a camisa”, ainda sempre há um pouco de “doação” de todo o seu suor para a empresa. Aprendi que mesmo que você tenha passado por humilhações, o silêncio é a melhor atitude nas horas de desgaste. Aprendi que mesmo que você perceba que todo o seu esforço, dedicação e carinho com a profissão não valerão de nada e que ninguém não “tá nem aí” porque você deixou de almoçar para trabalhar, ou teve que perder uma prova importante na faculdade por causa do serviço, ou até mesmo está trabalhando na “raça e na coragem”, porque a dor de cabeça está “de matar”, mesmo assim, com essas e outras, sempre devemos primar pela humildade! Foi triste... Mais triste mesmo foi saber que mesmo com tudo isso ainda restava uma esperança de ser valorizado como profissional (e para mim esta, realmente, é a última que iria morrer). Há pouco mais de um mês me ofereceram uma proposta que era o maior sonho da minha vida: apresentar um programa policial. Outro projeto era de ser repórter, um outro sonho antigo. Mas como disse na abertura do meu orkut, o sonho acabou. Mas o pior de tudo isso não foi deixar os amigos, colegas e sonhos para trás naquela empresa que sempre amei e que já até me arrisquei e muito nas reportagens externas (empurrões, ameaças de morte e uma série de fatos que vão marcar para sempre a minha carreira). Isto tudo é muito ruim, mas algo me deixa mais triste. Me dói ao saber que apesar de vivermos em uma cidade que já evoluiu tanto, a política ainda é capaz de destruir os sonhos e a carreira de um profissional da imprensa. Nunca imaginaria que um dia ficaria em uma situação deste nível. Tive que escolher entre o meu emprego de mais de 1 ano na TV e o emprego de pouco mais de 1 mês na rádio Expressão. O pior: me mandaram escolher qual grupo político que eu queria fazer parte, se o da empresa que tem ligação com o prefeito ou da empresa adversária, ordens que, segundo algumas fontes, teriam partido de “articulistas políticos” da administração. Isso, para quem procura sempre pautar o trabalho em cima da ética e do respeito e, ainda, para quem não gosta de interferir em assuntos político-partidários é simplesmente humilhantes. Não quero e não vejo o porquê usar isto contra quem quer que seja, por que como já disse não quero e não vou interferir em assuntos político-partidários. Prefiro buscar o caminho da isenção, sempre. Tampouco não quero saber quem foram os articulistas políticos que fizeram o mesmo. Daqui para frente quero seguir em frente na luta por novos sonhos e conquistas. Espero (e disse isto quando avisei que deixaria a emissora) que essa emissora cresça e conquiste seus planos. Também peço, e isto sem “ar de ironia”, que Deus possa iluminar a vida das pessoas que articularam essa “decisão” e que as mesmas nunca tenham que passar por essa situação que eu passei e ainda estou completamente “sem chão” pela mesma. A vida continua. O sonho lá na empresa pode ter acabado, mas os sonhos de fazer um trabalho ético, respeitoso e acima de tudo profissional, estes não. A política vai passar, mas a ética... Se a ética acabar... Obrigado pelo carinho e apoio de todos os amigos e colegas.

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COM A BOLA TODA

Nome: Wanderson Alves de Jesus


E-mail: owanjocavaco@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 91925823


Mensagem: Olá, Heberth Halley, adorei a sua coluna. Eu sou da equipe do Mobila F.C., que disputa o campeonato do Floresta. Esse time foi fundado neste ano pelo nosso amigo Adriano, que hoje seria nosso treinador, e faleceu em janeiro do ano passado. Por isso resolvemos montar o time para o campeonato e estamos com toda força para sermos campeões deste campeonato. Espero você para que possamos conversar mais sobre nosso time. Valeu!

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ESCRITOR À PROCURA DE ESPAÇO

Nome: Ediny Emiliano


E-mail: ediny_emiliano@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 91931466


Mensagem: Ilmo. Sr. Editor Reginauro Silva. É com imensa satisfação que reservei este tempo para escrever-lhes uma crônica, e gostaria, portanto, que o senhor a lesse e usasse na próxima edição do jornal. Ei-la a seguir: ENTREVISTA COM BANDIDO BRASILEIRO (parte 1) BANDIDO BRASILEIRO! Ele está em todo lugar, ao mesmo tempo, mas multiplicado em corpos diferentes (por isso não se pode dizer que ele seja onipresente, feito Deus); está nas ruas, inevitavelmente, ou nos guetos, nas favelas, nas escolas públicas e privadas, nos cinemas, nos teatros, nas bancas de revistas e jornais, nos centros religiosos (inclusive igrejas cristãs!)... BANDIDO BRASILEIRO só se difere dos outros bandidos porque, em toda marginalidade que pratica, ele sempre usa aquele insidioso “jeitinho”... que para muitos é jogo de cintura, mas para outros é maldição... Veja o que ele me respondeu diante das poucas perguntas que lhe fiz: EU: QUE NECESSIDADES OU ANSEIOS TE LEVAM A PRATICAR A BANDIDAGEM? B.B.: Antes de tudo, a necessidade de ter uma vida melhor... menos faminta... menos sedenta... menos escassa de vestimentas... Depois, tem a revolta, por causa de um sistema chato de se viver... Então ser bandido é fazer protesto. EU: MAS SUAS PRÁTICAS PREJUDICAM E MATAM ATÉ GENTE INOCENTE... POR QUE TIRAR OS BENS E A LIBERDADE ALHEIOS? B.B.: Todos fazem parte de um sistema corrupto. Alguém tem que pagar para que se valide nosso protesto; seja rico ou seja pobre, poderoso ou fraco, culpado ou inocente. EU: ENTÃO, PRA VOCÊ, SERIA JUSTO A SUA PRÓPRIA FAMÍLIA PAGAR DESSA FORMA A OUTROS BANDIDOS? B.B.: A família tem que aprender a sobreviver... tem gente má em todo lugar... eu sou mau com quem quero ser... posso ser bonzinho a quem for bonzinho comigo. EU: AS PESSOAS VÊEM OS BANDIDOS COMO FILHOS DA MALDADE. O QUE É MALDADE PRA VOCÊ? B.B.: Na verdade, eu não sei explicá-la, só sei cometê-la. FIM DA PRIMEIRA PARTE. por EDINY EMILIANO.

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EM NOME DO NORTE

Nome: Fernando Abreu


E-mail: fernandoabreu11042@hotmail.com


Cidade: Montalvânia


Mensagem: Olá, Redação, quero parabenizar esse jornal pelo compromisso em divulgar a região e agradecer pelo espaço que tem dado às cidades que precisam de divulgação. Em especial a minha: Montalvânia. Sempre nos atendem quando temos algo a expor. Muito obrigado a toda redação, em especial ao Reginauro e Jerúsia Arruda. Abraços a todos.

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