O Brasil é mesmo um país de muitas pluralidades, inclusive emocionais, diante de fatos que mexem com o dia a dia dos brasileiros. Enquanto os olhos estão voltados para a reta final das eleições, em Brasília, mesmo com a ausência de muitos parlamentares que estão em suas bases fazendo campanha, A Comissão de Educação no Senado discute a mudança na gramática, proposta por Ernani Pimentel, presidente do Centro de Estudos da Língua Portuguesa da Academia de Letra de Brasília. É a que propõe que a gente escreva exatamente como se fala ,“Homem”, por exemplo, perderia o H. Está passando despercebido, e pode ser aprovado absurdamente quando temos sérios problemas para serem resolvidos, exatamente para quem é pago por nós para legislar e melhorar as leis deste rincão, mas como o assunto é Aécio e Dilma, aqui deste espaço de O NORTE, eu pergunto o que o eleitor está mesmo aprendendo ao ver e ouvir os debates dos presidenciáveis através da TV e do Rádio
Em minhas aulas na universidade, a mesma pergunta foi feita e quando esperava que aparecessem termos propositivos, eis as pérolas que acabei colhendo: No aspecto pessoal muita gente aprendeu que Aécio tem dificuldade de respeitar as mulheres, gosta de construir aeroportos em locais parentais e trata a imprensa com rigor. Pelo lado de Dilma, que o PT ataca porque tem medo da mudança, é um partido que mantém privilégios, não quer investigação para apurar a corrupção e o partido que quer dividir o Brasil entre nós e eles ou entre Sudeste e Nordeste. Tem mais: aercistas sustentam que a inflação está fora de controle e que o crescimento do país não corresponde ao potencial e que os investidores estão fugindo daqui. Também ficou gravado que Dilma é incompetente, leviana e mentirosa. Deixando estas colocações de lado, fico a pensar, ao ler artigo de Malco Camargos, competente Doutor da PUC MINAS, diante de tantas ofensas, dos dois lados , o caro eleitor será mesmo capaz de votar consciente no domingo? O que mais o motivou para o ato de votar em um deles? Para mim com certeza, fica uma necessidade urgente do próximo governante junto ao Congresso e Senado Federal iniciarem um trabalho para uma reforma política urgente, porque da maneira que está é que não pode ficar.E vamos ao voto...
