Felippe Prates
“Meu sobrenome é “Pinto” e o do meu futuro marido, “Brochado”. Para evitar a catástrofe, vou manter o meu nome de solteira...” - Noiva, no cartório civil, em Erechim-RS, no dia do casamento.
“A crise não foi gerada por nenhum negro, índio ou pobre. Essa crise foi feita por gente branca, de olhos azuis, que antes dela sabia tudo e agora de nada sabem...” – Lula, num raro momento de lucidez, recebendo em Brasília o Primeiro Ministro Britânico, Gordon Brown.
“O preço não vai baixar porque não subiu. O litro da gasolina que sai das refinarias é mais barato do que o litro dágua engarrafada”. – José Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrobrás, culpando os impostos e as distribuidoras pelo preço alto da gasolina no Brasil.
“Uai! A Petrobrás podia vender água, então...Água é muito mais fácil de encontrar do que petróleo...” De um mineirinho atento.
“Levei cinco anos para limpar o nome do meu filho, mas provei que ele não era traficante.” – Márcia Jacinto, detentora do Prêmio Faz Diferença, categoria Rio.
“Negra, pobre, favelada, como os tempos mudaram!... Acho muito chique eu estar no Copacabana Palace, né?...” – Márcia Jacinto, na entrega do Prêmio.
“Ela fez a diferença, mas o que faz é falta...” – Fernando Henrique Cardoso, viúvo, sobre dona Ruth Cardoso, Personalidade do Ano.
“O Brasil homenageou o melhor de si mesmo, que anda em baixa nos últimos tempos...” - José Serra
“O Brasil vive das pessoas que fazem a diferença” – Aécio Neves
“A ditadura jamais será uma solução para o Brasil. Não há homem, não há sistema, não há organização que possa comandar, administrar e governar este país, este continente, na base da unidade de comando.” – Costa e Silva, Presidente na época do regime militar, em 16/07/68, cinco meses antes do AI-5, segundo documentos abertos agora pelo governo.
“Deixem nós, os políticos, aparecermos na televisão”. – Lula, pedindo moderação à PF na divulgação de nomes de suspeitos em operações anticorrupção.
“Minha terceira namorada também tinha olhos azuis, mas não deu para segurar, ela era bonita demais...” – Feirante da Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Rio.
“Queria, do verbo não vai ter.” - De uma mãe irritada com a filha que queria comprar tudo num shopping do Leblon, Rio.
“O mar é o chão que anda...” - Menina mineira, 4 anos, na Praia de Copacabana.
“Pô, o cara que inventou a água é dez, cara!” – Faxineiro, lavando uma calçada em Botafogo, Rio.
“Ué... Então eu tô com pleonasmo.” – Criança, ao ouvir o pai falar que conjuntivite nos olhos é pleonasmo.
“Oi cachorra!...” “Oi vadia!...” – Duas moças se cumprimentando na Lapa, Rio.
“O que foi que eles fizeram para estar presos?” - Uma criança, perguntando ao pai, em frente a uma gaiola de passarinhos.
“Nessa história de fusão de bancos, geralmente os fundidos somos nós...” – Carioca anônimo, preocupadíssimo com a fusão do Unibanco/Itaú.
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