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Quarta-Feira,17 de Dezembro

Felicidade torta

Jornal O Norte
Publicado em 17/01/2013 às 20:02.Atualizado em 15/11/2021 às 16:56.

“Zimininos”, na semana passada, a comoção foi imensa com a narrativa em torno da história da Danielle Nobile, que, recentemente, entrou para o time dos “malacabados” e tem encarado essa fase da vida com uma energia incrível. (Quem não leu, basta clicar no Bozo)  



Mas eu sempre me preocupo com o fato de que, de alguma maneira, estar “enfeitando” a dureza que é a vida de alguém que tem uma deficiência neste país.



O fato de muitos “estropiados” enfrentarem seus desafios diários não quer dizer que essa realidade seja bacana, seja melzinho na chupeta, muito pelo contrário.



Ser tetrão, por exemplo (tetrão é aquele povo que dá um trabaaaalho danado, pois tem movimentos restritos em membros inferiores e posteriores), é conviver com dificuldades agudas, é ter de encarar um caminhão de abacaxi e descascar todas elas em um só dia.



Essa condição física exige cuidados diários, muita concentração para tocar adiante, severas restrições para um bocado de coisas. Em suma, é broca.



Evidentemente que o “galerê” dribla tudo isso e faz gol de placa. Os exemplos estão por aí aos montes. De toda forma, convidei minha amiga Carlena Weber, um gaúcha de parar o trânsito por uma semana , para dividir com o blog um relato que mostra um bocadinho das sensações de se encarar um tetraplégico.



O texto é arrebatador e remete a quem lê a uma viagem sobre os privilégios de ser “inteirinho”, de nem ter de pensar sobre demandas e desafios desse grupo de pessoas.



É “di certeza” que vai ser importante, de alguma maneira, para a existência de cada um de vocês…



Por Jairo Marques

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