Estrada BH-Moc: um caos

Jornal O Norte
Publicado em 05/07/2010 às 09:34.Atualizado em 15/11/2021 às 06:31.

Luiz Ortiga Data


luizortiga@gmail.com



Fiz um pequeno périplo esses dias. De Brasília, fui a BH, que são 750 km e de carro, os fiz em aproximadamente 8 horas de viagem, dentro das normas de velocidade permitida. Em BH, resolvi dar uma chegada a Montes Claros, segunda, 28/06.



Considerando que haveria o jogo do Brasil contra o Chile, lá pelas 15h30, saí de BH às 07h. Inicialmente, um inferno a saída de BH para a região Norte e Centro Oeste. Não existe sinalização indicativa, pelo menos como acessar a Avenida Antonio Carlos. O anel rodoviário é de clamar aos céus. Carretas quebradas ajudam a piorar a situação naquele anel.



Pista dupla entregue ao público, mas sem estar concluída. Assim é a rodovia até o trevo de Curvelo. Já no trevo, e antes de chegar em Curvelo, uma parada de meia hora. Obras e serviços de duplicação de uma ponte no trecho.



Resumo de Curvelo até Montes Claros: cinco paradas na rodovia, em razão de obras e serviços de arte e uma de pavimentação. Mais uma de explosão de pedreira na região de Bocaiuva. Demonstração cabal de falta de planejamento de obras e serviços, falta de aplicação de uma tecnologia moderna, com o uso de peças premoldadas, prefabricadas, falta de respeito ao usuário que paga os impostos para receber serviço de má qualidade e, o que é pior, não se dá a menor atenção ao usuário. Não existe um engenheiro de obras para dar uma satisfação a quem a procura. Total falta de respeito, enfim!



Resumo da ópera: cheguei em Montes Claros com o jogo já iniciado. Isto, para percorrer 420 km, um absurdo total. Sabemos que se paga um preço quando se executa uma obra pública, mas creio que, no caso, estão exagerando.

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