Produção: Janaina Gonçalves
Fotos: Xu Medeiros
Quem está procurando emprego em Montes Claros sente na pele o reflexo da crise econômica mundial. No Sine, as ofertas estão diminuindo. O comércio pouco vende e cresce a inadimplência. Resultado: Todos são vítimas da falta de dinheiro.
A crise financeira mundial pode ser entendida como efeito dominó, pois causa grandes estragos no setor produtivo e gera danos às empresas da economia real. Em consequência disso, eleva o desemprego e também induz uma redução na oferta e na procura em diversos segmentos.
Em enquete realizada por O NORTE, os treze entrevistados são unânimes em afirmar que têm esperanças de mudança, mas enquanto isso sofrem com as consequências.
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- A crise afeta principalmente para quem está em busca de um emprego. Mas espero que seja passageira.
Celton Luiz Ferreira Souza, desempregado, Vila Exposição.
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- A crise financeira é sentida em qualquer lugar que estivermos, já que a falta de emprego é geral. Além disso, os preços dos produtos seja alimentícios ou não, e até mesmo quando precisamos de um serviço privado, já sentimos no bolso os custos elevados para a prestação do serviço.
Aristísdes Barbosa Santos, chefe de obra, Vila Anália.
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- A crise nas vendas já é de 80%, já tem três anos que vendo vários tipos de frutas, mas agora tem sido difícil para as pessoas comprarem.
Júnior Ferreira de Jesus, vendedor ambulante, Cidade Industrial.
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- Acredito que com a crise financeira, poucos incentivos e a falta de patrocínio para o setor cultura só tende a crescer. É preciso que haja uma intervenção do governo, de Ongs para reverter esta situação crítica.
Geraldo Dado, músico, Vila Atlântica.
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- A falta de emprego e as demissões de funcionários bateram forte nos lares de muitas famílias e de acordo com a situação do Brasil, este impacto foi geral, mas a esperança é que isso mude.
Aluízio Silveira, aposentado, Roxo Verde.
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- Esta situação a gente sente quando vai fazer feira, tudo está caro e quem sente é nosso bolso.
Aparecida Queiroz Pires, gari, Santos Reis.
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- É uma crise que atinge em relação ao comércio a circulação de dinheiro, já que os próprios comerciantes estão receosos para oferecer seus produtos e por consequência há pouca procura.
Cláudio Araújo, recepcionista, Alto São João.
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- Eu acho que Montes Claros está sentindo com a crise, pela falta de emprego e pelo número de pessoas que foi dispensada dos seus serviços.
Anne Furtado de Araújo, estudante, Santo Antônio II.
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- O comércio tem sentido na pele esta crise, tanto para quem vai comprar quanto para quem vende.
João Lopes da Silva, representante comercial, JK.
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- Eu acredito que vai piorar. O impacto foi geral no setor alimentício, empregativo, industrial e quem vai sentir somos nós estudantes que depois de formados estaremos em busca de um emprego, sem certeza de conquistá-lo.
Milena Mendes da Silva, estudante, Centro.
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- Eu acho que realmente está tudo muito difícil com este clima tenso, principalmente para que não tem escolaridade.
Cássia de Souza Alves, cabeleleira, Santa Rita.
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- Este impasse financeiro tem nos afetando muito e nos deixa com o poder aquisitivo cada vez mais comprometido.
Maria Aparecida Sobral, professora, Vila Atlântica.
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- Já estava difícil arrumar serviço, agora com está crise poucos são os empresários que investem em contratação.
Ivanilde Silva Mendes Rocha, desempregada, Vila Luzia.
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