Da Redação
Mal nem bem foi reinaugurado, com mais dinheiro do povo aplicado de forma intempestiva e o remendão de uma das mais tradicionais obras de Montes Claros, roubando o espaço para pedestres, e tornando ainda mais abafada a área urbana da cidade. Isto contraria arquitetos, designers e urbanistas que tentam reordenar a circulação de veículos e pedestres nessas selvas de pedra.
Tempo começa a se insurgir contra remendão da avenida feito
na Coronel Prates (foto: Wilson Medeiros)
Como o prefeito tem maioria absoluta na câmara municipal, nem se cogita da abertura de uma CLI – Comissão legislativa de inquérito para apurar todos os detalhes de uma obra feita em cima de outra já existente, enquanto 257 bairros e vilas reclamam a realização de serviços bem menos onerosos. À boca pequena comenta-se que apenas a indústria Novo Nordisk teria colaborado com a importância de R$ 350 mil para o aumento das pistas rolantes da Cel. Prates onde, coincidentemente, começa a ser construída uma das maiores filiais do supermercados Bretas, que exigirá a circulação diária de inúmeras carretas.
Mas como O Norte afirmou no início deste texto, o remendão da avenida foi feito ao toque do deus-dará, sem asfaltamento com 100% de qualidade. Poderia ser chamada, até, de Calçadinha de Pedestres Mel de Coruja. Até que o tempo, espera-se, não lhes imponha outros epítetos menos danosos à urbanidade.