Editorial: Crime contra a urbanidade III

Jornal O Norte
06/07/2006 às 10:13.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:39

Da Redação

Mal nem bem foi reinaugurado, com mais dinheiro do povo aplicado de forma intempestiva e o remendão de uma das mais tradicionais obras de Montes Claros, roubando o espaço para pedestres, e tornando ainda mais abafada a área urbana da cidade. Isto contraria arquitetos, designers e urbanistas que tentam reordenar a circulação de veículos e pedestres nessas selvas de pedra.




Tempo começa a se insurgir contra remendão da avenida feito


na Coronel Prates
(foto: Wilson Medeiros)

Como o prefeito tem maioria absoluta na câmara municipal, nem se cogita da abertura de uma CLI – Comissão legislativa de inquérito para apurar todos os detalhes de uma obra feita em cima de outra já existente, enquanto 257 bairros e vilas reclamam a realização de serviços bem menos onerosos. À boca pequena comenta-se que apenas a indústria Novo Nordisk teria colaborado com a importância de R$ 350 mil para o aumento das pistas rolantes da Cel. Prates onde, coincidentemente, começa a ser construída uma das maiores filiais do supermercados Bretas, que exigirá a circulação diária de inúmeras carretas.

Mas como O Norte afirmou no início deste texto, o remendão da avenida foi feito ao toque do deus-dará, sem asfaltamento com 100% de qualidade. Poderia ser chamada, até, de Calçadinha de Pedestres Mel de Coruja. Até que o tempo, espera-se, não lhes imponha outros epítetos menos danosos à urbanidade.

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