Por Antônio Adenilson Rodrigues Veloso
O Pecado da inteligência não tem perdão, onde a mediocridade tem o poder de decisão (Carlos Lacerda)
Ao longo de sua fecunda existência, a Câmara Municipal da garbosa cidade de Montes Claros escreveu as mais comoventes páginas de espírito público, civismo, bravura e resistência contra o mal e, nesta quadra aziaga, sob o guante do seu Presidente, que acode pelo nome de Antônio Silveira de Tal, assumiu a pesada responsabilidade de colocá-la, na contramão dos altaneiros e inalienáveis interesses da população.
O objetido do seu insólito procedimento é atingir o Prefeito Ruy Muniz e afundá-lo, no desapreço da opinião pública. Mas este procedimento deletério produz efeitos colaterais, emperrnando a máquina administrativa, com imensos prejuízos para o povo, o único prejudicado!!!
Tudo com o desiderato de mostrar serviço e atacar de bajulação delirante o seu amo e senhor!!!
O amestrado e pré-pago Presidente, no ano Legislativo de 2013, com sua inesgotável capacidade de produzir dejetos fecais, resolveu emperrar os trabalhos da Câmara Municipal, arrebanhando arruaceiros, alcoviteiras e rufiões para promover toda sorte de algazarra, durantes as reuniões da Câmara Municipal de Montes Claros.
Os oradores eram interropindos com vaias e gritos, arruaças e palavrões de incentivo, extensivas à honra das genitoras, todas elas portadoras de santas e acrisoladas virtudes!!!
Aí, o Presidente, executando o plano macabro, suspendia os trabalhos, sem nada votar!!!
Por absoluta falta de segurança, no Plenário da Câmara Municipal, dominado pela balbúrdia provinda da assistência infestada de rufiões, alcoviteiras alugados pelo Presidente para promover a desordem, decidiu a maioria dos Vereadores compromissados com os altaneiros interesses da garbosa Montes Claros transferir importante votação para o Plenário da OAB.
Diante do revés sofrido, o trêfego e celerado Presidente capitulou, refreou seus baixos instintos e jurou de pés juntos, que conteria seus arruaceiros, rufiões e alcoviteiras, garantindo a segurança, no plenário da Câmara Municipal e, assim, a votação de projeto importante para a cidade e seus cidadãos foi, pacificamente, votado, como se faz nos Parlamentos cultos e civilizados.
E logo em seguida novo revés. Uma Ação Civil Pública já estava no prelo, quando, num passe de mágica, a paz voltou ao Reino da Dinamarca.
O juiz Richardson Xavier cassou o mandato do vereador roedor Alfredo Ramos, por malfeitorias, cuja sentença, em grau de recurso, foi confirmada pelo TRE/MG, sem retoques, em decisão colegiada que é o suficiente para torná-lo inelegível por oito anos, mesmo porque o Recurso para o Superior Tribunal Eleitoral feito por amadores, de liliputiana cultura jurídica, cujas possibilidades de provimento são as mesmas que o roedor e ex-vereador tem de se eleger Papa, no próximo conclave.
O roedor, no triste ocaso de sua deplorável existência parlamentar, ao ser escorraçado da Câmara Municipal, na condição de réprobo, não recebeu sequer um gemido de solidariedade e sentiu o peso da acabrunhante realidade do velho tango de Nelson Gonçalves:
“Jogo no pano... Jogo.
Vermelho 27.
A vida honra tudo e num lance
arriscou:
Deu o preto 17!!!
Nem um cão entre os amigos
encontrou!!!”
