Dando conta de si mesmo - por Leila Silveira Miranda

Jornal O Norte
Publicado em 04/08/2008 às 16:20.Atualizado em 15/11/2021 às 07:39.

Leila Silveira Miranda


leilaasilveira@bol.com.br



Como tenho escrito muito sobre a necessidade de aprender a si amar (auto-estima é um dos meus temas favoritos), as pessoas me abordam querendo dicas para avaliarem como estão indo em relação a esta questão.



Um dos indicadores (talvez o mais sutil deles) que medem bem nosso estágio de auto-amor é a intuição... Ela é realmente uma preciosa ferramenta e recurso invejável para quem está em dia com sua boa imagem de si mesma...



Ela realmente funciona e nos dá respostas precisas e oportunas quando nos indagamos a respeito de qualquer assunto que nos preocupa, importa ou nos chama atenção... Todos nós possuímos este potencial, mas nem sempre mantemos o canal aberto e desimpedido... É preciso estar em paz conosco mesmo, aceitando-nos em nossas imperfeições e o mundo com o ele é, na maioria das vezes totalmente fora do nosso controle pessoal!



Outro indicador forte de que você está bem centrado em si mesmo é a capacidade de absorção dos acontecimentos, que inevitavelmente ocorrem o tempo todo em nossas vidas, que vêm e vão, que aparecem e passam, sem que nos abalemos emocionalmente, alterando nosso bem estar, nossa confiança, nossa esperança de dias melhores!



Um excesso de sensibilidade, uma alteração significativa no humor e na disposição a cada notícia ou fato ocorrido, um descontrole emocional freqüente, uma vulnerabilidade visível a cada ataque inimigo são evidências incontestáveis que sua auto-estima está em baixa e que na realidade você está bem longe de estar se amando de verdade.



Assustar-se à toa, pensar sempre na pior hipótese, acordar com a cabeça inchada de sonhos desagradáveis, estar sempre tenso, descuidar e ou exigir muito de si mesmo, é claro que já são sintomas doentios que o caso já está num estágio perigoso a exigir ajuda e cuidados urgentes!



Um indicador infalível é: quem não gosta de si invariavelmente tem pensamentos negativos sobre si mesmo.



Isto provavelmente remonta a sua criação, a crenças apreendidas no seu ambiente familiar e escolar que foram interiorizadas e passaram a ser verdade no seu subconsciente!



É preciso então mudar essa verdade, virar esse jogo, esquecer essa bobagem infantil ou juvenil que você possa estar carregando para sua vida adulta.



A melhor saída neste caso é iniciar a prática de visualizações positivas, neutralizando essas reminiscências negativas e substituindo-as na sua mente, até aceitar interiormente que todos nós somos bons, bonitos, maravilhosos, e que não é exceção a essa regra e, ao contrário, é uma bela centelha divina em passagem por este lindo Planeta, e merece usufruir o melhor desta vida pelo simples fato de existir!



A confirmação final de sua saúde psíquica virá quando você perceber que não precisa mais de ninguém, ninguém mesmo (pais, filhos, cônjuge, chefe, subordinados) para lhe dizer se merece ou não, se é (bom) boa ou não...



Atingir este estágio é o atestado inquestionável de que você chegou lá e amadureceu, e não precisa mais de ninguém para se alimentar, fortalecer e se perceber capaz de dar conta de sua própria vida!

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