Curta política: Publicação de 3 de dezembro de 2008 - por Marcelo Valmor

Jornal O Norte
Publicado em 03/12/2008 às 10:20.Atualizado em 15/11/2021 às 07:51.

ÉDIPO REI



· Os gregos definiram um mito capaz de explicar o desejo sexual do menino pela mãe e as disputas com o pai: Édipo Rei. Quando Édipo nasce, Laio, seu pai, consulta um oráculo que diz a ele que aquela criança, quando crescer, o matará e se casará com sua mulher. O menino é entregue a um servo encarregado de matá-lo. Compadecido com a má sorte do pequeno, o servo o entrega para ser criado por um casal de reis.





ÉDIPO REI II



· Já adulto Édipo mata, sem saber, o pai numa contenda, e desesperado se refugia na cidade mais próxima. Lá a Esfinge que controla a população expõe a todos um enigma a ser decifrado. Qual é o animal que de manhã anda com quatro pernas, à tarde com duas e a noite com três. Édipo responde que o animal seria o homem. A manhã representaria o homem ainda bebê, portanto, quando ainda anda com os braços também; a tarde significaria a fase adulta quando andaria sobre as próprias pernas; enquanto que a noite representaria a velhice, quando se locomoveria amparado por uma bengala. Destruída a Esfinge, Édipo ganha como prêmio a mão da rainha.





EDIPO REI III



· Triste por ter tido o marido assassinato, Jocasta, a rainha, se casa com Édipo, que promete a ela capturar o assassino, furar seus dois olhos e exilá-lo. Quando descobre ser ele próprio o assassino, fura os próprios olhos e se exila. A psicanálise apropriou desse mito para explicar os desejos incestuosos do filho com a mãe, mas a política recupera um outro seu lado. Os governantes, assim como Édipo, deveriam ser os primeiros a cumprir a lei, sob pena de perda de confiança dos seus concidadãos. A força do mito se renova no campo político, e aponta, pedagogicamente, para qual comportamento que temos de cobrar dos nossos políticos.





SEGURANÇA PÚBLICA



· Estive com o boa praça Dui Macedo (Mapa de Minas) no último domingo e presenciamos o disparo de um alarme de uma agência bancária. A polícia veio, mapeou o local e, nada constatado, se foi. O trabalho da polícia poderia ter sido mais eficiente se houvesse na av. Sanitária um posto policial móvel tal como aquele instalado próximo a Escola Normal e que se faz necessário. A polícia militar poderia dar cobertura para o prédio da Prefeitura Municipal, para as agências bancárias, aos bares e boates de toda a avenida, assim como garantir segurança para centenas de pessoas que ali trabalham. Aguardamos uma palavra da polícia militar.





MEIO AMBIENTE



· Já passou a hora de Montes Claros ganhar um projeto de arborização. O que vemos são iniciativas individuais, como a de Neide Lima, viúva do saudoso Valdevi Lima, profissional que fez história na cidade com a filmagem e a fotografia, quando defendeu com unhas e dentes uma pequena muda de árvore na Avenida Sanitária. Hoje, Neide vislumbra a sua copa frondosa e descansa sob sua sombra com a consciência do dever cumprido. Se todos fossem como Neide Lima não precisaríamos da prefeitura, mas...





ANIVERSÁRIO



· Quem aniversariou na última segunda feira foi a minha colega de redação Adriana Queiroz. Vida longa e muito sucesso Drika, você merece. Só não gostei de saber de uma coisa: ela é atleticana. Paciência, ninguém é perfeito. Um abraço!





PRAÇAS



· Parece que existe em nossa cidade uma cultura de não plantio de árvores. A nova avenida construída na gestão Jairo Athayde simplesmente não convive com elas. A Praça Dr. Carlos as ignorou, e a pça da Matriz, então? As pessoas chegam até a Matriz e preferem sentar nos meios fios dos canteiros a procura de sombra, já que as poucas árvores existentes por ali se encontram longe dos bancos.





OBAMA



· A eleição de Barack Obama não altera a relação do Império com a periferia como imagina alguns. Os Estados Unidos tem um modelo político e econômico definido, portanto, as mudanças que existirem serão superficiais, atingindo, talvez, o aumento de impostos para os setores ricos norte americanos como forma de financiar as políticas públicas de proteção e amparo as minorias, tão ao gosto dos Democratas. As guerras não cessarão, talvez a intensidade delas sim, mas a guerra foi e sempre será a forma que o sistema capitalista encontra para resolver os problemas de acumulação de Capital.





REFLEXÃO



· “Quem esquece permite que aconteça de novo.”



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