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Jornal O Norte
Publicado em 19/12/2007 às 12:00.Atualizado em 15/11/2021 às 08:26.

INVENTÁRIO



Nome: Márcio Adriano Silva Moraaes


E-mail: marcioadrianomoraes@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 32151677


Mensagem: Saudações senhores, sou o professor Márcio Moraes, abaixo segue uma crônica que gostaria que fosse publicada no jornal. O tema é atual, sobre a prova da Unimontes. Uma reação a pouca dedicação ao livro Inventário. Gostaria que fosse preservada a estrutura e, principalmente, o título. Muito obrigado. Louvor ausente a Inventário. Por Márcio Adriano Moraes, professor de Literatura do Projeto de Educação Popular Funorte/Soebras. “Todo o bem de raiz (não deixo outras lavras) eis o que é herança: palavras”. Mas, infelizmente, minha Laís Corrêa de Araújo, tuas palavras, tuas tantas palavras de entrega, de reflexões, de denúncias, de ensinamentos, como nestes versos de “Clips”: “Se houver vida antes da morte/ será preciso semear e irrigar corações”, foram esquecidas. Não houve o vislumbre poético nos cadernos de provas. Teu livro, Laís, nem precisava ser lido, bastava situá-lo na história de tua vida ou apenas ouvir as características principais de tuas linhas em cada época de tua vida, para responder minguadas perguntas sobre “Inventário”. Não inventaram nada para ti, minha amiga. A morte, uma das temáticas visitadas por ti lhe foi segura neste instante, pois já não está conosco, mas sofro por ti. Foram três cadernos de provas, e, em nenhum deles, estava presente sequer um dístico ou um decassílabo teu. Não quiseram dar deleite aos candidatos, agraciá-los com teus versos. É seguro, minha amiga, que nem todos os viventes nos entendem, nós, poetas. Mas se nos dão esperanças de sermos lidos, de sermos cobrados, por que esquecer de nossas poesias? Dos teus sete livros, dos teus filhos que nasceram em estágios diversos de tua vida, eles se lembraram de “Cantochão” e “Geriátrico”. Entretanto, por razões elípticas, não vimos as tuas metáforas nem aliterações; todo o teu deslumbre poético foi reduzido a três questões e uma alternativa. Isso no meio de 21 questões, juntando as três provas. Por isso, confirmo tuas sábias palavras intertextuais em “Versículo 100”: “em verdade, em verdade vos digo:/ nem todo aquele que sobe ao Templo/ e bate no peito, dizendo/ Poesia, Poesia,/ entrará no Reino da Mídia”. Quero dizer-lhe, nesta póstuma defesa, que embora tenham esquecido de trasladar teus poemas para páginas competitivas, eu não me esqueci e não esquecerei de fazer isso. E, apesar de não ter sentado na cadeira do vestibular, acredito que tuas magnas prosopopéias deram vida às canetas de muitos candidatos, principalmente às daqueles que ouviram dos lábios professorais a declamação de teus versos. A poesia não deve ser mencionada, mas vivida, proclamada e escancarada no papel. Assim, vendo os teus versos, poderemos dizer sobre as influências da vanguarda de Pignatari, e lendo-os, visitar páginas de tua vida. Pecaram contigo, e, por isso, traço estas linhas mostrando, aqui, o que não quiseram mostrar nas provas do vestibular, as tuas palavras na íntegra, para serem admiradas e vividas. Nestas curtas palavras, Laís, leram-se mais poemas teus que na prova. E aceitando os bens que tu deixaste para nós, teus leitores, termino com “Nu frontal”, o poema mais carnal de tua obra, das mãos para o papel, e como ponte a pena: “Não há nada mais bonito e explícito que um manuscrito”, Laís!



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CENTRO TECNOLÓGICO



Nome: Juliane Fonseca


E-mail: julianef@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Mensagem: Montes Claros está de parabéns pela chegada da Cefet. Sei que, na política, uma pessoa não anda sozinha, por isso não atribuo esse mérito só a Athos Mameluque, mas a todos de Montes Claros, e gostei muito da construção ser no Bairro Vilage do Lago. Os montes-clarenses têm de tirar da cabeça essa idéia de periferia, olhem no dicionário antes o significado da palavra periferia. É um bairro em desenvolvimento e que merece sim uma Cefet.



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ADEUS, CARTÃO!



Nome: Getúlio Bezerra do Amaral


E-mail: gba@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Mensagem: Sem lenço e sem documento. Imagine: você passa grande parte do tempo fazendo uma poupança. Deixa de comprar até um picolé para economizar. Todos os querréis que lhe sobram você pensa na tal poupança. Escolhe um banco com cuidado e nele deposita, além do dinheiro, a sua confiança. Depois de um certo tempo vai (com pena) com o cartão retirar o limite do dia. Minha amiga faz tudo direito: Digite a senha. As letras tortas pedem. Ela obedece. Apenas 4 números sem qualquer outra segurança e, sem obter resposta e dinheiro, o diabo do caixa eletrônico engole o cartão, ou melhor, cai num buraco negro maior do que a camada de ozônio. Antes, porém, a aplicadora passa para outro caixa de saque e recebe a resposta dizendo (de pés juntos) que a madame acabara de ter tirado seu limite. Ela entra em parafuso e procura em redor dela seu dinheiro. Gato comeu. Pula... pula... vai atrás do guardinha, que não quer papo. Ele tem que ir pra casa assistir televisão. Com a cara de réu, desconversa. Depois de ficar sem solução, a dona sai, liga para o 30 horas e prometem resolver depois de dez dias. Ela fica nervosa. E agora? È a palavra dela contra a dos atentados. Passados os dez dias, a dona foi informada de que os bancários lavaram as mãos. O banco sito na esquina da Padre Augusto com Dr. Santos não sei como que ainda atrai algum cliente. Basta dizer que uma vez que aconteceu algo similar no BB, o problema foi solucionado com menos de 24h, o dinheiro foi ressarcido (sem qualquer outro priju) para o dono e não pra conta de quem não é o dono. Gente fina é outra coisa. Não é a toa que o nosso governador o elegeu para o acerto com os servidores. E quem é capaz de falar o contrário? Aguardem o próximo capítulo. Muita gente ainda vai morrer de raiva... Você tem coragem de freqüentar um banco desse? Ah, se fosse comigo!



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LOBBY PRÓ JJ



Nome: Nayara Dias Rocha


E-mail: nayaradiasrocha@hotmail.com


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 9964.0909


Mensagem: João Jorge, estive lendo sua coluna e achei de um bom gosto enorme, digno de um profissional de sua estirpe. Cordialmente, Nayara.



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VOCÊ ACREDITA NISTO?



Nome: Edilmar Lima


E-mail: sac@centralunica.com.br


Cidade: Brasília – DF


Telefone: (61) 3382.4508


Mensagem: Nota à imprensa: O diretor da Central única federal dos detetives do Brasil, Edilmar Lima, esclarece acusações publicadas pela revista Veja, edição 2037, com o título Espionagem oficial. Informo que a Central única federal dos detetives do Brasil, ao longo de seus 13 anos de atividades, vem construindo, a cada dia, com grande seriedade, uma carreira sólida com base na honestidade, transparência e acima de tudo profissionalismo, conforme já noticiado pela grande imprensa. Sendo assim, jamais executou e ou pactuou com qualquer atividade ilícita. Sobre o suposto episódio narrado na revista Veja, esclarecemos que a Central não teve qualquer participação nos fatos ali apresentados. Só tomamos conhecimento de tão grave e leviana acusação através da própria revista. Por fim, acreditamos que o poder público, no exímio cumprimento de seu dever, esclarecerá os fatos e ficará evidente que a Central única federal dos detetives do Brasil Ltda. não tem nenhum envolvimento com tais situações ou procedimentos ilícitos.



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NOTÍCIAS DE JAÍBA



Nome: Ju Souza


E-mail: juju.bsb@hotmail.com


Cidade: Brasília – DF


Telefone: (61) 9159.6416


Mensagem: Nasci em Jaíba - MG e fico muito triste quando vejo essas notícias tristes, como o assassinato do menino Sidney e o resto das coisas que vêm acontecendo aí. Parabéns para todos do jornal O NORTE DE MINAS.



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COMEÇOU A CAMPANHA...



Nome: Ricardo Figueiredo


E-mail: ricardo.figueiredo@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 9968.4241


Mensagem: Gostaria que publicassem este editorial: O PSB e as eleições de 2008. O PSB está preparado para as eleições que serão realizadas no ano que vem. Teremos a chapa completa de vereadores e temos nomes para candidatura majoritária (prefeito). A participação nas eleições é um momento muito importante na vida de um partido político. Nela teremos a oportunidades de levar à população as nossas propostas de uma vida melhor para todos, apresentar nossos candidatos, fazer propaganda do partido e principalmente conhecer melhor o nosso município, ouvindo o que as pessoas têm a dizer e reivindicar. O município é a nossa casa. È onde vivemos, onde convivemos, onde estamos diretamente ligados com as pessoas, sabendo das suas prioridades, dificuldades e necessidades. Tivemos nas eleições anteriores um fato ímpar, um ex-padre candidato que foi como o salvador da Pátria, mas infelizmente a sua atuação não veio ao encontro das expectativas esperadas, até porque sua inexperiência em administrar uma cidade proporcionou várias falhas, o que é normal, dentre elas uma das mais negativas foi convidar pessoas inescrupulosas para ajudá-lo a administrar o município, mesmo conhecendo e sendo reclamado dessa sua atitude. Isso deixou claro que suas intenções não são as melhores e transmitiu uma desconfiança de uma grande parte da população nas suas ações. Com o apoio de pessoas escoladas e tendenciosas, ele pratica as mesmas ações dos políticos antigos e uma delas é não fazer nada durante três anos e no ano da eleição começar a enganar o povo com obras direcionadas pelo estado e a União e, o pior, obras mal feitas e suspeitas de superfaturamento. Eu sempre digo que padre e pastor, se verdadeiramente têm chamado, é para cuidar das ovelhas (fiéis) e não entrar num mundo cheio de opções adversas às da igreja. Mas, na verdade, José Antônio renunciou ao cargo de padre e tenho convicção que não voltará mais a ser padre. Suas ações falam por si só. Queremos agradecer aos eleitores que, nas eleições de 2004, deram 1.998 votos ao nosso ex-candidato Ricardo Figueiredo, o que queremos anunciar é que só não tivemos votos em três seções do município. Foi uma satisfação muito boa saber que temos uma sementinha plantada em cada distrito, povoado, comunidade, escola, fazenda, vila, vereda e em todos os bairros da cidade. No nosso congresso municipal teremos a oportunidade de definir as ações que nortearão a nossa participação nas eleições de 2008, como políticas de aliança, propostas de organização, fortalecimento da militância, critérios de candidaturas, programas de governo etc. Sabemos das nossas dificuldades, mas também sabemos que poderemos superá-las. Este é o momento de acumularmos forças, de sermos um instrumento capaz de contribuir para a organização política e formação da cidadania. Ricardo Figueiredo, presidente do PSB de São Francisco.



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DIREITO INTERNACIONAL



Nome: Wladmir Coelho


E-mail: wladmir-coelho@ig.com.br


Cidade: Belo Horizonte


Telefone: (31) 9363.7286


Mensagem: Bolívia: aproxima-se uma guerra civil? Wladmir Coelho (Mestre em Direito, historiador, diretor científico da Fundação Brasileira de Direito Econômico). Os prefeitos (governadores no Brasil) de Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija e Cochabamba anunciaram para o próximo dia 15 a implantação da autonomia de fato desses departamentos em relação ao governo de La Paz. O ato seria uma resposta desses governantes (que integram uma frente denominada Media Luna) à forma de elaboração da nova Constituição, considerada pelo grupo autoritária e ilegal. Observa-se que a Media Luna não considerou ilegal apenas o texto final da Constituição, mas todo o processo constituinte e para este fim adotou como estratégia – ao longo do processo - o apoio aos grupos radicais de direita que tentavam impedir o andamento dos trabalhos através de cercos e invasões ao teatro Gran Mariscal (sede da Assembléia Constituinte na cidade de Sucre) e agressões (que incluíram seqüestros) aos parlamentares ligados ao governo de Evo Morales. Esse clima de violência somente mereceu atenção internacional no dia anterior à aprovação do novo texto constitucional, quando grupos radicais de direita ocuparam e destruíram prédios públicos em Sucre, resultando na morte de um manifestante. A sede da Assembléia acabou transferida em caráter de urgência para a escola militar Tenente Edmundo Andrade (ainda em Sucre), onde a nova Constituição foi aprovada – em seu conteúdo geral - pelo voto da maioria dos constituintes (dos 255 constituintes compareceram à escola militar Tenente Edmundo Andrade 136, formando assim a maioria exigida no regimento interno), incluindo os artigos que tratam do modelo de autonomia para os departamentos. Verifica-se na Bolívia uma tentativa de extinguir a política adotada pelo presidente Morales, que nacionalizou os minerais daquele país e direcionou o poder econômico do petróleo e do gás para a realização de reformas sociais naquele país. A tentativa emancipacionista patrocinada pela  Media Luna visa, exclusivamente, à desestabilização do governo, gerando um conflito interno de proporções inimagináveis e tudo isso em nome do retorno ao modelo neoliberal que permitirá aos oligopólios do petróleo e do gás retomarem o antigo modelo que lhes entregava 90% dos resultados da produção.



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