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Jornal O Norte
Publicado em 19/08/2008 às 10:45.Atualizado em 15/11/2021 às 07:41.

ARTISTA NOTA 10



Nome: Nelsi Maria de Jesus


E-mail: junes@uol.com.br


Cidade: São Paulo - Capital


Telefone: (11) 2062-1052


Mensagem: Boa tarde. Moro em São Paulo - Capital e fiquei muito feliz ao ler na seção cultural (31/07) reportagem sobre Marilda Mesquita. Eu sempre leio O NORTE, porque sou mineira e tenho adoração por Moc. O jornal demonstrou ter muito bom senso ao destacar a cantora Marilda, pois ela é dez. Tenho seu CD e li o seu primeiro livro. Confesso que estou aguardando, ansiosa, o lançamento do segundo livro. Marilda se destaca pela sua voz, principalmente por se apresentar só com violão. Estou me preparando para ir a Moc, no dia 30/08, para presenciar a homenagem que será feita a ela. Por favor, confirme a data do evento, para que eu possa fazer a reserva de vôo. Ir a esse evento será uma forma de homenageá-la, pois irei a Moc especialmente para essa finalidade. Afinal, a garra, fibra, coragem de Marilda é contagiante e tem de ser presenciada de perto.





INDIGNAÇÃO



Nome: Raimunda Coutinho


E-mail: raimundacoutinho@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Mensagem: Gostaria de saber por que não estão tendo as blitze para fazer funcionar a lei seca em Montes Claros. Os números de acidentes nesta cidade devido ao consumo de álcool são alarmantes. Não é possível que uma cidade de aproximadamente 400 mil habitantes não tenha bafômetros suficientes. Eu, como cidadã pagadora de impostos, deixo minha indignação.



N.R.: Pois é.





ÓPERA CHIQUE



Nome: Gerusa Adriane Tupinambá


E-mail: gerusaat.@click21.com


Cidade: Montes Claros MG


Mensagem: Estou gostando de ver. Montes Claros está ficando uma cidade bem atualizada com o tempo, a cultura, enfim. A famosa ópera francesa Carmen criada por Bizet no século passado foi o carro chefe dos últimos dias na nossa agenda. Com um público seleto, nada a desejar às grandes capitais. Casa cheíssima uma semana, atração nota mil, para o nosso deleite. Quem não foi perdeu. Deixou de interagir com os artistas em destaque na sua excelente musicalidade. Que venham outros desse naipe, porque gostamos também do que é bom. Parabéns aos excelentes cantores líricos. Gostei. Gostei.





QUEM SE HABILITA?



Nome: Jassy Quirino


E-mail: jtres@yahoo.com.br


Cidade: Três Corações


Mensagem: Que os não-assumidos ou fingidos me desculpem. Estamos no século XXI. Então, eu não sou de ferro. Para me completar, eu preciso de um par. Sou passivo, não fui privilegiado pela sorte com uma estatura avantajada. Sou quase anão. Minha cor é negra (afro descendente), mas sou um ser humano, acima de tudo, que nunca teve ninguém. Mesmo demonstrando a minha opção sexual, está ruço, ninguém me quer. Choro muito por isso. Sou assumido e nunca perdi uma parada guei na minha cidade. Gostaria de ter alguém que gostasse de mim feioso como eu sou. De preferência que tivesse situação financeira mais ou menos. Ou seja: mais pra mais, pois gosto de tudo com sobra e do que é bom, apesar de não poder dar quase nada em troca. O que eu tenho muito, e de sobra, é sinceridade. Isso não basta? Não tenho dinheiro. Quem sabe ao lado de alguém independente eu possa me tornar um guei também interessante? Sou bom dono de casa. Enfim, tenho muito amor para trocar. Eu gosto da coisa séria. Não estou pra brincadeira, como todo bom tricordiano que se preze, ok? Te aguardo.





OLHA O ESPAÇO AQUI...



Nome: Eduardo Prudêncio Araújo


E-mail: peduardop@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 8812.7670


Mensagem: Na minha humilde opinião, está faltando um portal que publique mensagens dos leitores do jornal e mostre a opinião das pessoas que têm acesso à internet.



N.R.: O espaço a que se refere é este que está usando. Pode abusar.





ESTAGIÁRIOS RECLAMAM



Nome: Helena Mota


E-mail: Helenamota22@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Mensagem: Gostaria que publicassem uma nota a respeito do desrespeito da prefeitura de Montes Claros em relação aos estagiários, que nem sequer possuem uma data para pagamento, ficando isso a critério da boa vontade de uns e outros. Se esquecem que os estagiários de ensino médio e superior, assim como o prefeito e seus contratados, possuem contas a pagar, e eu pelo menos cumpro com minhas obrigações em dia e, agora, sequer posso fazer compromisso com o dinheiro que deveriam me pagar pelo meu trabalho (que não é menor do que os dos servidores e contratados, muito pelo contrário), já que não sei (eu e as outras centenas que foram contratadas neste ano) quando poderei pagar. Não tenho conhecimento se o senhor prefeito conhece tal situação.





LIXÃO DOS CANELAS



Nome: Marili de Sousa Maia


E-mail: marilisousa@ig.com.br


Cidade: Montes claros


Telefone: (38) 3223.9212


Mensagem: Vocês já receberam reclamações dos moradores do Bairro Canelas com relação ao lote da prefeitura sendo transformado em lixão? Moramos num bairro nobre da cidade de Montes Claros (Canelas), em que carroceiros sem-vergonha estão transformando em lixão. Há um lote da prefeitura na Rua Mangueira com Gentil Gonzaga que está cheio de entulhos e lixo em geral (até bicho morto...). Já reclamamos à prefeitura várias vezes e nada foi solucionado. Fizemos apelo também à rede Globo e eles nos informaram que não podem fazer esse tipo de reportagem em época de eleição, para não atrapalhar o prefeito, que é candidato à reeleição. Temos visitas constantes de cobras, escorpiões e ratos. Precisamos que alguém com peso nas palavras nos ajude. Por favor, ajude-nos nessa.





HANDEBOL



Nome: Hilderson Sena Queiroz


E-mail: hilderson2006@yahoo.com.br


Cidade: Montes Claros


Telefone: (38) 9197.5603


Mensagem: Sou acadêmico do curso de Educação Física e gostaria de saber um pouco sobre a história do handebol em Montes Claros. Desde já agradeço a atenção.



N.R.: Seu e-mail está sendo encaminhado a Jaime Tolentino e Belezão. Aguarde resposta.





QUAL É O NOME DELE?



Nome: Renata Silva


E-mail: renata.silvacaldeira@hotmail.com


Cidade: Rio de Janeiro


Telefone: (21) 2298.8543


Sexo: Feminino


Mensagem: Gostaria que vocês me ajudassem a encontrar meu pai.





LIGAÇÕES ONEROSAS



Nome: Jôsy Alcântara de Almeida


E-mail: josy.almeida@bol.com


Mensagem: Convoco a todos leitores, articulistas, ou melhor, o público em geral para que possamos dar as mãos e nos fortalecermos contra esse tipo de empresas de telefonia que rouba a população. Prometem vantagens por cada pulse, enquanto cortam para multiplicar as ligações dos pobres e humílimos usuários. Isto é um absurdo! Aonde iremos parar com tanta sabedoria? O que vocês acham? Não podemos calar diante de tamanha esperteza. Vocês não estão percebendo, não?





ESCRITOR PONTUAL



Nome: Ronaldo Duran


E-mail: ronaldo@ronaldoduran.com


Cidade: São José dos Campos - SP


Telefone: (12) 8152.3733


Mensagem: Olá, amigos do jornal O NORTE. Às vezes as aulas me deixam sem tempo, mas faço o possível para ser pontual e enviar a cada semana uma crônica. Obrigado pelo espaço.



O CHAVEQUEIRO



Penso na partida de futebol com amigos do cursinho pré-vestibular. Torturavam-nos com as cantadas fórmulas de química, física e matemática. Pipocavam mestres gritando frases, cada uma resumindo um período da história, da geografia. Quase todos seguiam o modo patético, melhor, moderno de dar aula. O professor de inglês era um dos poucos diferentes. A aula valia a pena, eu aprendia. Pobre, dançou.



No semestre seguinte, arrancaram com ele dali, alegando que não tinha didática. Mas se me lembrei dessa época nada tem a ver com cursinho. Tenho saudade. Estava longe de ser o traste em que me transformei. Vão uns doze anos. Tenho qualidades boas. Como a maioria dos cretinos, também tenho qualidades. Não as tenho por convenção.



Eu curto pacas meus três filhos. Adoro minha esposa, pedagoga em início de carreira, 28 anos, mas muito carinhosa. E, sobretudo, realizo-me quando estou lecionando. Sou professor doutor na faculdade de Odontologia da UEP em Araçatuba. Há dois anos regressei dos Estados Unidos, onde lecionei durante um ano. Chamam-me de bambambã na área em que atuo. Ganho bem para caramba, quando comparado aos meus pares.



Dedico-me a causas sociais. Atendo num posto no bairro bem carente de Araçatuba, e não cobro. Por quê? Ora porque me faz bem fazer o bem para aquele que precisa. O lado negativo? Sou chavequeiro. Eu odeio este traço. Mas impossível negar. O pior é que me dá prazer?



Toda vez que chaveco uma aluna, uma professora ou uma funcionária, seja lá quem for, e chego em casa e vejo minha mulher e meus filhos, eu fico me sentindo um lixo. E igual ao alcoólatra, que a cada ressaca jura que nunca mais beberá, eu faço minhas promessas. Contudo, quando volto e vejo um anjinho feminino ao meu lado, sei lá, quando vejo estou chavecando.



Queria ser diferente, ah, como queria. A doença me consome. O pior é minha fama. Um dia surpreendi duas meninas dizendo que o professor Marcelo é o maior chavequeiro. Acharam que estavam sozinhas no corredor, mas eu ouvi atrás da porta. Eu fiquei mal comigo. Não sabia que era tão chavequeiro. Em geral, os outros notam nossos piores defeitos primeiro que nós.



Cinco anos de casado, e nunca traí minha esposa. Tá, sou tipo coca-cola, só agito. Ao passo que tenho colegas que tiveram no mínimo três casos extraconjugais. Talvez o chaveco seja a necessidade de me relacionar? De ter novas amizades, de variar o papo. Não, não vou me enganar. Se as chavecadas me dessem bola eu marcava o gol...



Não sou inocente. A maldita consciência é o maior carrasco. Quando ela me enche muito, tomo a decisão de parar. Passados dias, estou irritadiço, como um drogado em uma clínica de reabilitação. Só sossego quando me vejo buzinando no ouvido duma moça. Às vezes penso em suicídio, ou largar minha mulher. Ora, sou de carne e osso?



Sei que é infantilidade este desabafo. Amanhã, prometo, vou abrir o jogo com minha Patrícia, e pedir conselho sobre o assunto. Talvez me mande embora... Quem sabe seja melhor. Pelo menos será um passo e tanto não precisar enganar a quem eu amo.





CONEXÃO BH



Nome: Diógenes Severo Nunes


E-mail: diogenessn@yahoo.com.br


Cidade: Belo Horizonte


Telefone: (31) 3411.8957


Mensagem: Bom dia, senhor redator tesponsável por este magnífico jornal. Como não recebi nenhuma comunicação sobre a possibilidade de me tornar um colunista deste maravilhoso jornal, só agora o lendo foi que me deparei com esta grande oportunidade. N.R.: A idéia é boa e pode ser levada avante. Por favor, faça uma coluna-modelo e envie para a redação. Há grandes possibilidades de que sua proposta seja concretizada. Então, a título de outros jornais os quais sou colunista, segue abaixo um exemplo como poderia se chamar e já com uma crônica de minha autoria sobre as olimpíadas. Agradeço desde já esta grande oportunidade e espero comunicação positiva. Forte abraço.



A TRAGÉDIA OLÍMPICA



Resolvi dar minha opinião nesse quinto dia de realização da olimpíada/2008 em Pequim, justamente pela medíocre apresentação brasileira até o momento. Se já encontramos paises com até cinco medalhas de ouro o que esperar do Brasil daqui pra frente se não conseguiu ainda nem se quer uma de prata.



A maioria dos canais brasileiros de televisão gosta de mostrar diariamente tragédias de todas as espécies, mas nós sabemos que elas acontecem pela imensidão que é o Brasil e seria impossível que não acontecesse pelo menos uma durante o ano. Mas esses mesmos canais parecem que mudaram de repente sua visão sobre tragédia, ficam fazendo o maior alarde por que o Brasil conseguiu conquistar ínfimas três medalhas de bronze.



Essa tragédia que deveria ser manchete diária como as outras, vem totalmente amenizada, coisa que eles não procuram fazer com as demais. Falta investimento por parte do Governo na formação dos atletas, mas não faltam milhões de reais para outros... “Prefiro não dizer”. O motivo desta modéstia opinião exatamente no quinto dia das competições foi porque fiquei com vergonha quando assistia a prova de revezamento quatro por quatro da natação.



Os apresentadores e comentaristas não sabiam nem o que dizer. Nitidamente eles apresentaram um desânimo e grande vontade que a disputa terminasse logo. Eles achavam pelos seus comentários anteriores que os brasileiros estivessem bem preparados, mas que decepção, ficou na última posição.



Pela grandeza de nosso país merecíamos uma conquista mais significativa, não que os atletas tenham culpas, sabemos que estão se esforçando, mas o grande culpado é o sistema que, por exemplo, ao invés de investir milhões na casa brasileira que está sendo realizada lá nesse período meramente para fazer propaganda, seria melhor investir na preparação dos atletas porque conquistando as medalhas de ouro alcançaria esta propaganda com maior apresentação.



Acostumado a grandes conquistas em disputas sul-americanas, o Brasil esquece que a maioria desses países nem participam das olimpíadas justamente pela fraca situação sócio-econômica que se encontram, portanto não tendo muitas condições de fazer algo pelos seus atletas, mas o Brasil precisa rever esta tragédia olímpica afinal ele é um país que está querendo se tornar uma potência mundial.



Essa televisão brasileira que tanto gosta de mostrar tragédias da realidade brasileira, precisa então ser mais realista e dizer a verdade, que o Brasil só tem tamanho, porque competência para glorificar este tamanho ainda está longe.






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