Nunca a “Lei de Gerson” foi tão explícita na vida dos brasileiros quanto nesta época eleitoral. O egocentrismo exagerado das pessoas lhes direcionava à perda da razão, tido e repetido, isso sem opção por outros caminhos na busca de um direcionamento efetivo para a consolidação dos ânimos pessoais. Assim, a nação brasileira vai vivendo os seus piores dias, numa agonia sufocante sem sequer nos mostrar uma perspectiva de luminosidade. Acima do necessário vigora a intenção da vantagem velada, com discursos e falácias, sem a preocupação do futuro promissor. Quando um indivíduo age somente pelo seu egoísmo desenfreado, ele permanecendo indiferente às questões alheias, sabe-se que o seu mundo se reduz numa pequenina ilha, uma ilha circunvalada por lágrimas, gritos de socorro, angústias e desesperos das pessoas que lhe rodeiam.
Na verdade, há seres inteligentes, estudados em escolas públicas e particulares, de boa família, que poderiam até dizer que são nobres, com brasões pendurados nas paredes e diplomas registrados em cartórios e universidades, vivendo estrategicamente com os antolhos impostos pelas diretrizes de um partido político, na lealdade de seus dirigentes e candidatos. É compreensiva uma ideologia falsa daqueles “politicamente ignorantes”, ou os “políticos analfabetos” na condução de um processo obscuro para eleger um candidato mau-caráter, de lesivo conhecimento com a coisa pública. Entretanto, as evidências dos crimes de corrupção, do uso do dinheiro público, em favor de uma classe de bajuladores, e, as promessas contumazes de quatro em quatro anos para a população mais necessitada, transfiguram-se em crime político-social, mas com resultados positivos.
O socialismo, que é defendido por eles, dura até acabar o dinheiro do capitalismo, mas isso pouco importa para os meliantes do alheio. Lamentavelmente não há dúvida neste contexto. Para ilustrar essa nossa afirmação, pedimos que vejam os momentos, venezuelano, argentino e cubano, no cenário do regime comunismo-socialista. O Brasil não tem histórico da governança ditatorial, excetuando-o de 1930–1945, com Getúlio Vargas, que foi totalmente necessário para aquela ocasião. Em razão disso, a condução do presidencialismo retornou ajustando as arestas advindas deste período. Outrossim, em 1964 a presença do comunismo era uma ameaça constante para a nação, mas um pouco diferente do momento anterior. Hoje, infelizmente, as universidades federais, estaduais e particulares não orientam os seus estudantes de forma correta, deixando-os na ignorância dos fatos históricos, de uma época conturbada na classe política, onde os fatos eram vinculados às guerrilhas importadas do regime comunista. O Brasil sobreviveu a essa crise e, enquanto isso, os outros países espatifaram-se por completo, em danosas ruínas.
Um outro dilema vivido pelo país, no plano das relações humanas, aplica-se na criação esquerdista do “eles e nós”. O separatismo envolvendo todas as classes sociais, apenas contribui para desalojar famílias, associações, instituições e outras congêneres afins. Com a vitória do candidato sub judice é bem provável que o vermelho-sangue dos países socialistas comece agora a achincalhar o amarelo-ouro da nossa augusta Bandeira Nacional. Volto a dizer, com a vitória dos comunistas é impossível de governar um povo tradicionalmente comprometido com Deus, Família e Propriedade e, certamente, muitos desassossegos ainda irão acontecer para tirar o sono de muita gente. Infelizmente, uma nesga de luz já não brilha mais no horizonte! O “eles e nós” será um divisor de águas no relacionamento das pessoas, das famílias, das empresas e do próprio governo federal. É preciso aprender com a derrota, sem nunca desanimar de lutar pelo futuro dos nossos filhos e netos. Estou triste, mas confiante em dias melhores. Que seja feita a vontade da maioria, pois ainda resta uma esperança. Viva a democracia!