A Multiplicidades do Dinheiro é o sexagésimo livro de minha autoria. Estou, agora, perambulando pelos caminhos da numismática, tentando completar um estudo iniciado há sessenta anos. É, portanto, uma análise pormenorizada da circulação do dinheiro em nosso país. Assim, passei uma boa fase de minha vida, na procura de um espécime do dinheiro em desuso, para certificar-me da importância monetária dos valores diferentes na contabilidade dos fatos. Finalmente, agora, faço a conclusão das pesquisas baseadas na minha coletânea de cédulas e moedas, na publicação de um livro contendo as características e outras informações sobre o mundo maravilhoso do dinheiro.
Desde os primeiros momentos da história universal, o homem da pré-história já dominava a sua qualidade de coletor. Entretanto, às necessidades daquele tempo com as atuais, embora em nada se pareçam, têm no âmago dos acontecimentos, paralelos que nunca se cruzam no tempo e nem no espaço. Mas, o ajuntamento dos primeiros itens, catalogados como peças de troca, trazem para o presente estágio as novas fases do dinheiro físico, num acúmulo de informações e riqueza.
Nesse sentido, é muito importante o registro histórico do dinheiro em livro. Então eu me vi envolto nesta peripécia “dos loucos”, labutando na criação de narrativas sobre o mundo maravilhoso do dinheiro. Eu iniciei a minha obra literária procurando um título que se enquadrasse nos meandros da escrita. Nada foi difícil, nada foi inapropriado, nada foi dramático, senão aliciante para a minha vaidade do momento.
Por conseguinte, nasceu o livro: as “Multiplicidades do Dinheiro”. Porém, o mais importante é que ele se trata de uma radiografia da minha coleção particular. Na verdade, o que desejamos é tão somente o registro de uma vida colecionando cédulas e moedas. Por outro lado, a oportunidade de complementar o nosso trabalho literário com palestras e exposições. Aliás, é o que nós sempre fazemos no mundo da literatura.
Concluindo as nossas considerações gerais sobre o que escrevemos neste acanhado opúsculo, sugerimos aos distintos leitores uma oportunidade de vivenciar, com a família e amigos, uma viagem ao mundo maravilhoso do dinheiro como forma de conhecimento e entretenimento no lazer habitual da leitura.
Outrossim, convidamos que se façam uma visita ao egrégio Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, levando os familiares e amigos, haja vista que se trata de uma única oportunidade de pleno conhecimento da história do dinheiro e suas analogias correspondentes.
Celebramos na data de traze de outubro o “Dia Nacional do Dinheiro”, ensejo que marca a criação do Banco do Brasil, isso no ano de 1808. Também comemoramos na luminosidade do primeiro de dezembro, a memória do “Dia do Numismata”. Certamente que anotamos todas essas datas no nosso livro para que possam ser comemoradas em exaustão pelos nossos ledores.