Como homem sempre ligado a Deus, confesso que sempre senti a falta de um livro com as sapiências da Bíblia, algo harmônico com os salmos, cantares e provérbios do Rei David e do seu filho Salomão, este, em tudo, tido como o mais sábio dos homens. Agora, porém, sinto-me feliz com o surgir do belíssimo livro “Salmos Revividos”, do mestre das letras, Wanderlino Arruda, com dezenas e dezenas de poemetos, compostos para que “louvem o nome do Senhor, em todo o sempre”.
O poeta Wanderlino, pelo seu caráter abrangente no traquejo cultural, oferece-nos este novo livro - o seu vigésimo - que pode ser considerado de notável saber, no caso, algo próximo do acontecido com escritos do rei Salomão, que foi conceituado por sua sabedoria de real profundidade nas coisas de Deus e da vida. Pode-se dizer, também, que os conhecimentos bíblicos do autor de “Salmos Revividos” têm firme conotação da fé, da ressureição, da retidão e de um amor infinitamente profundo, magistralmente descritos e sentidos nos belos e profundos cento e cinquenta capítulos poéticos - os Psalmos - maravilha do Velho Testamento.
Veja bem, prezados leitores, que “Salmos Revividos” é uma coleção de pensamentos espiritualistas, realmente importantes e necessários para o nosso momento, haja vista a desordem implementada no seio de um povo agora quase descrente, e até obtuso da existência de Deus. Nos poemetos, a invocação do nome de Criador, eclode fortemente na iluminação da fé, quando reconquista “a fidelidade do Senhor que subsiste para sempre”. Vale-se de rica herança de cada povo, de cada igreja, de toda antiga fé religiosa, para explicar a vida adorativa e criadora da humanidade. Como ocorre em todas as doutrinas espirituais, a ensinança nas entrelinhas dos versos do professor Wanderlino Arruda, tem-se apurado o despertar em leituras do mais sagrado.
Para o leitor ainda leigo dos ensinamentos bíblicos, a oportunidade é bem-vinda, porque Deus, na sua infinita bondade, sempre tem tempo de ouvir a todos. Talvez a preocupação do autor seja apenas um momento de reflexão, basta ver a insistência renovadora de suas súplicas no contexto de seus escritos. Talvez, não, já que a sua boa alma sempre foi amparada no refúgio da deidade e no escudo do amor.
Que os estudiosos da cultura religiosa procurem compreender como um sincero modo de atingir determinado fim, podendo, embora modificado muito de povo para povo, contribuir para a salvação da humanidade. Podemos afirmar categoricamente que, dessa maneira, este livro tem apontamentos relevantes para um caminho a ser percorrido em direção às luzes do nosso bom Deus.
Não deve ou não se pode ler o livro “Salmos Revividos” de um folego só. É preciso ir devagar, porque, simplesmente, é preciso absorver, gota a gota e de modo contínuo, o gosto adocicado de cada palavra, a fragrância suave de cada verso e o sonante remanso de cada visão poética, tudo que arremata, na obra literária, os sentidos da perfeição. Bem felizes são os justos e retos no caminho da salvação. Bem-aventurados os que palmilham, passo a passo, em busca dessa redenção, porque a “Tua palavra é a verdade desde o princípio, cada um dos teus juízos, dura para sempre e para eles em nenhum tempo há tropeço”.
O alvo poético e ideológico foi plenamente alcançado pelo autor e resta-nos, tão somente, uma leitura silenciosa, do princípio ao fim, para aconchego da alma e regozijo de espíritos mais evoluídos. A fé em Deus nos faz ver o invisível, crer no incrível, e realizar o impossível.
Obrigado, meu caro doutor Wanderlino, pelo “Salmos Revividos”, brilhante livro para todos nós, seus admiradores e apaixonados por sua Literatura. Deo Gratias!