Hoje estamos passando por uma situação insuportável em todos os meandros da política brasileira. Ainda vai durar algum tempo a mais, alguns anos talvez, e nem todos nós saberemos ao certo qual seja o seu final. “A história é êmula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente e advertência do futuro”, assim disse Miguel de Cervantes. Politicamente se faz história todos os dias e, todos os dias a política se torna em fatos históricos, compilados na memória de um povo extremamente alienado e como base para alicerçar a fake news de um novo tempo. Há tempo para tudo. Até mesmo o tempo sem tempo de temperar os fatos na ordem natural das coisas.
Assim vai vivendo o nosso país nos tempos de hoje. Com um povo abestalhado, alienado e descrente da verdade, imaginando viver num paraíso proposto por promessas impossíveis aos maus navegantes e sem futuro. O navio vai aos poucos afundando em mar raivoso e, não sabem os seus tripulantes que rumo ele tomará. Aliás, poucos se importam com as tomadas de decisões, ao deus-dará, da economia, da educação, da saúde, senão das viagens internacionais, mostrando na face oculta da lua, que tudo anda às mil maravilhas e, para isso é preciso que o casal-20 se hospede em espaço reservado com as cinco estrelas do Cruzeiro do Sul.
Enquanto isso, as narrativas são criadas para abafar a veracidade dos fatos e o povo, por sua vez, brinca o carnaval fantasiado de demônio com um crucifixo introduzido no orobó, usando e abusando das drogas, já licenciadas pelas autoridades incompetentes, criando um assombroso cenário de “Oktoberfest-alemã” ou “Tomorrowland-belga” ou, ainda “Coachella-yankees”. É nesse cenário da alienação (Universal’s Halloween Horror Nights) que os atuais políticos de Brasília varrem para debaixo do tapete a podridão de suas ações irresponsáveis, sem que o povo sertanejo desconfie das suas falcatruas.
Entretanto, é bom a gente lembrar que a história não perdoa excessos. O tempo tem a capacidade de arrumar a casa e apontar a porta da rua que é a sua serventia. Aqueles que, inegavelmente, postulam o direito de fazer o que bem entender, serão matriculados compulsoriamente no sumário das condutas incorretas e pagarão suas contas, tiquim por tiquim, com juros e correção monetária, relativas às dívidas da vida ativa. A pecha de ladrão, quando carimbada na testa do cambalacheiro, nunca se dissipa, mas quando dali é arrancada por dispositivos à margem da lei, fica, ainda, uma cicatriz que permanecerá, eternamente, para lembramos, repetidamente, daquele rato-barbudo que ocasionou prejuízos à nação que tanto amamos, onde vivemos e desejamos morrer.
Por outro lado, a justiça divina ameniza a dor dos injustiçados. A força do amor, entre os homens de bem, sempre fortalece os fracos na caminhada para a vitória. Os três poderes da praça-republicana estão agora atolados, até o pescoço, na podridão da corrupção brasileira. A imprensa-marrom, sinônimo de jornalismo de tendências globalistas duvidosas, existe para esconder as verdades e difundir as narrativas nocivas ao povo brasileiro. Aliás, a mansidão daqueles que querem levar vantagem em tudo, usando um tapa-olho, nunca enxergará a verdade dos fatos e, assim, as narrativas mentirosas vão permanecendo em evidência, para a nossa tristeza.
O axioma diz que a “mentira tem perna curta”, do mesmo modo que: “ladrão, o seu lugar é na prisão”. Prioritariamente que os políticos devem se lembrar, com receios, desses adágios, passando as noites em claro com a consciência sufocada no travesseiro. Nada que não possa acontecer, senão uma condenação divina para a conspurcação familiar de seus descendentes. Certamente que não podemos antecipar os registros da história que o tempo vai contar para os nossos filhos, netos e bisnetos, ao longo dos anos seguintes. Mas, seguramente, que tudo isso vai acontecer. Ora, se vai?! “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.