As Escrituras estão repletas de textos sobre fidelidade. Uma busca simples pela palavra fidelidade nos mostrará isso. Fidelidade é ser firme, seguro, confiável e leal. E mirar certo objetivo e chegar até ele, passando por todos os obstáculos, convicto de que o alvo é o ponto máximo da caminhada. Uma pessoa fiel é ética em seus princípios.
Os cristãos fiéis ao Senhor não precisariam “temer as coisas que teriam de sofrer” (Ap 2.10). O diabo certamente lançaria alguns deles na prisão e alguns desses seriam mortos (Ap 2.10; Hb 11.36-38). Mas, ainda que sofressem e passassem pela morte, eles não deveriam temer, porque perderiam a vida neste mundo, mas receberiam a vida abundante para sempre na ressurreição (Mt 10.28: “ não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”, disse Jesus).
A instrução da Palavra para nós hoje é: “Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração” (Pv 3.3). O cristão que recebe a sabedoria do Senhor e anda em seus ensinos buscará sempre o melhor caminho. Ele “achará graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens” (Pv 3.4).
As Escrituras estão repletas de textos sobre fidelidade. Uma busca simples pela palavra fidelidade nos mostrará isso. Fidelidade é ser firme, seguro, confiável e leal. E mirar certo objetivo e chegar até ele, passando por todos os obstáculos, convicto de que o alvo é o ponto máximo da caminhada. Uma pessoa fiel é ética em seus princípios. Ele não se inclina para um lado ou outro em razão de circunstâncias. É previsível em suas convicções, por ser leal a elas. Ele não negocia princípios para “ficar bem na fita”. Moisés e Daniel nos deram esse belo exemplo de fidelidade (Hb 11.24-26; Dn 6.4 – leia esses textos com atenção. Veja que tanto Moisés quanto Daniel tiveram opções, mas escolheram obedecer ao Senhor, porque foram fieis).
A lealdade fiel de Deus é demonstrada em vários lugares nas Escrituras, principalmente no livro dos Salmos. Nós dependemos da fidelidade (segurança, confiabilidade) de Deus para a nossa salvação (1Co 1.8-9), para vencermos a tentação (1Co 10.13), para sermos santificados (1Ts 5.23), para sermos perdoados (1Jo 1.9), para recebermos alívio nas horas de sofrimento e angústia (1Pe 4.19) e para termos a certeza de vida eterna (Hb 10.23). Deus é fiel às suas promessas, ele é imutável e nisso confiamos. Deus é fiel por falar a verdade; ele não mente (Hb 6.17-20). Grande é a sua fidelidade (Lm 3.24). Ainda que sejamos infieis, ele será sempre fiel (2Tm 2.13), e isso nos conforta e nos dá segurança.
E Deus, por sua imensa e soberana graça redentora em Cristo e pela ação transformadora do Espírito Santo, faz com que nós também, os seus filhos, sejamos fieis a ele e resistamos aos ataques do inimigo. Por isso, ele nos dá o poder de sermos firmes, leais, convictos nos princípios cristãos e de resistirmos ao pecado, a diabo e ao mundo (Mq 7.20; 2Cr 19.9; Pv 14.24; Rm 6.12-14), fazendo escolhas sábias e confiáveis que apontam para o nosso Senhor. Por esse poder do Espírito, o salmista, mesmo vacilando algumas vezes (afinal, era pecador como nós somos) pôde dizer, como nós também podemos: “Os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade” (Sl 89.1).