Wendell Lessawendell_lessa@yahoo.com.br

Família como fonte de amor

Publicado em 03/05/2023 às 20:00.

A família é uma instituição social criada por Deus logo no início da história humana e tem como seu principal alicerce o amor, que é a afeição que reúne e aformoseia todas as outras afeições do ser humano. 

Tudo começa em Deus. Ele nos criou para que pudéssemos amá-lo acima de todas as coisas e com ele aprendermos a amar as pessoas: “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua força” (Deuteronômio 6.5).

O maior exemplo de amor que temos é o próprio Deus. Na Bíblia, a Palavra de Deus, o amor entre Deus Pai e Deus Filho é amplamente declarado, a fim de que possamos tê-lo como padrão em todos os nossos relacionamentos: “Porque o Pai ama o Filho” (João 5.20). Se Deus Pai ama seu Filho, Jesus Cristo, todos nós também devemos amar uns aos outros: “Ame o seu próximo como você mesmo” (Mateus 22.39). 

O amor que devemos dedicar a Deus e às pessoas deve ser “de coração”. Isso não significa que nosso amor deva ser “sentimental”, “romântico”, mas que deve ser um ato de vontade. Na Bíblia, “coração” é o lugar onde todos os nossos desejos e afetos estão reunidos, e é dele que procedem todas as nossas ações. Em resumo, tudo o que pensamos ou fazemos vem do nosso coração. Por isso, amar de coração significa se esforçar voluntária e decididamente para entregar o melhor de nós para o outro, a fim de beneficiar o outro. 

Jesus Cristo é o maior de todos os exemplos de amor. A Bíblia nos diz que ele se entregou voluntariamente por nós na cruz porque tanto ele quanto o Pai nos amaram intensamente: “Deus nos prova seu grande amor ao enviar Cristo para morrer por nós quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). 

O amor de Cristo por nós é voluntário, decidido e sacrificial. Ele nos ama não pelo que fazemos ou oferecemos a ele, mas por aquilo que ele mesmo é (ele é amor – seu caráter) e por seu objetivo (nos salvar – amor sacrificial e altruísta).

Esse ato de amor altruísta e sacrificial, voluntário e salvador, se tornou prioridade para Deus. Foi a sua obra. Ele se tornou carne e habitou entre nós para isso (Mateus 1.21). O objetivo de Deus era que o seu Filho Unigênito cobrisse todos os pecados e culpas de seus demais filhos. O irmão mais velho dessa família, Jesus Cristo, entregou-se, voluntariamente, para garantir a todos os demais membros dessa família a herança imarcescível. Devemos frisar que não há, em nenhuma outra religião, amor mais sublime que esse. Não há, em nenhuma outra religião, prova de amor como essa. É uma mensagem indescritível e, na linguagem de Pedro, um ato que resultou numa alegria “indizível e cheia de glória” (1Pedro 1.8-9), incapaz de ser mensurada, porque resultou na salvação de nossas almas.

Se seguirmos o exemplo de Cristo e o aplicarmos em cada uma de nossas famílias, construiremos nossos relacionamentos sobre o alicerce do amor. Amaremos pai, mãe e irmãos não por aquilo que eles nos oferecem em troca, mas por aquilo que nós somos (nosso caráter) e por aquilo que desejamos fazer por eles (amor altruísta).

O amor é uma escolha. E se escolhermos amar, nossas casas estarão cheias do bom perfume do amor. As pessoas que nos visitarem ou conviverem conosco perceberão que em nossas casas não há espaço para atitudes individualistas, palavras ofensivas e xingamentos, disputas de poder ou quaisquer outras formas de desrespeito. Ao contrário, nossa casa será sempre um ambiente alegre, respeitoso, amoroso, cheio de palavras que incentivam e corrigem os erros com ternura, e um lugar de cooperação e complementaridade, onde o que falta a um é completado pelo outro, que o auxilia com dedicação e carinho. 

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