Ficamos com o compromisso de comentar sobre o projeto do senador Carlos Viana (PSD) que continua alimentando a ideia de se candidatar ao governo de Minas na eleição do próximo ano. É fato que, por enquanto, ele apenas tenta aparecer no holofote do processo como opção de terceira via. A única certeza é a de que deve deixar o PSD, independentemente de candidatura. Se irá filiar, ou não, ao MDB é outra história. É que, independentemente de candidatura no Estado, já declarou que irá apoiar a reeleição do presidente Bolsonaro (PL).
Prefeitura e a Copasa
Há um sentimento na Câmara de Montes Claros de que a prefeitura perdeu o poder sobre a Copasa, apesar de ser a responsável pela concessão. A este respeito, o vereador Wilton Dias aproveitou reunião daquela Casa para apontar os inúmeros abusos que têm sido praticados pela empresa, que sequer tem levado em consideração multas que foram aplicadas. É como se tivesse a certeza de que estas serão contestadas e não serão pagas. O vereador sugeriu que a prefeitura encaminhe àquela Casa projeto de lei que permita que a Amasb tenha o poder de multar.
Sérgio Moro
Estamos assistindo de perto todas as movimentações em torno do direito de disputar a presidência da República. Hoje os holofotes estão virados para a candidatura de Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Entretanto, entre os nomes considerados terceira via, o ex-juiz Sérgio Moro foi o escolhido pela grande mídia para ocupar o espaço. Sem querer fazer exercício de futurologia, é possível prever que, se não mudar o posicionamento, dificilmente conseguirá emplacar seu projeto de figurar entre os principais nomes. É que não está conseguindo aliar o discurso de candidato com o daquele juiz combativo, que na época era venerado pela população. Aliás, foge à ética quando procura aliados de todas os matizes, com perfil contrário ao que sempre pregou.
Contraditório da vacina
Considerei interessante o parecer do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, sobre a vacinação e o passaporte sanitário. Fez o seguinte comentário: “A questão da vacina é diferente. Você tem uma pessoa sã e nós vamos inocular um vírus, ou parte do vírus. É o entendimento do CFM que essa pessoa, dentro dos seus direitos como cidadão, é livre para dizer que ‘eu não quero vacinar’. E cabe a nós convencermos essa pessoa a se vacinar, usando todo tipo de argumento que não seja a força. A partir do momento em que o conselho é contra a vacinação obrigatória, nós também somos contrários ao passaporte vacinal. Se já está mais que provado que as vacinas não são esterilizantes, quem teve a Covid pode continuar se contaminando e transmitindo a doença, qual o sentido de continuar exigindo o passaporte vacinal?”.