É comum encontrar pessoas que gravitam na política acreditando que estão aptas a enfrentarem as urnas com chance de êxito. Tal possibilidade existe, desde que os envolvidos já tenham feito um planejamento de campanha e levantamento de sua situação fora da “bolha em que estão inseridas”. Normalmente é feita pesquisas e levantamento de lideranças envolvidas no processo. Agora, acreditar em transferência de voto baseado em relacionamento próximo, legado, ou coisa parecida é jogar no escuro acreditando em discurso fácil de gente que tem a intenção de ver você envolvido no processo. Para os verdadeiros analistas políticos é fácil perceber quem está de fato pelo menos próximo dos holofotes do processo.
Passando pano
Em período que antecede as eleições é comum encontrar nas redes sociais postagens contendo todo tipo de especulação em torno de nomes para a disputa eleitoral. Costumamos denominar este tipo de publicação de criando fatos. Não vamos aqui fazer qualquer tipo de juízo de valor, deixando para o leitor, ou quem visualizar, formar opinião sobre a publicação. O certo é que os analistas sérios envolvidos no processo tem a missão de falar a verdade sobre os nomes colocados no processo sem preocupar se está agradando ou não. Quem se dispõe a entrar na disputa tem que aceitar as críticas desde que sejam verdadeiras. Aliás, até agora não percebo o surgimento de nomes que possibilitem pensarmos em aumentar a nossa bancada de deputados, especialmente na Câmara Federal. Pronto falei!
Poder sem poder
Nos sabemos que é o poder legislativo que tem condições de melhorar a vida do cidadão, já que são os responsáveis pela votação das leis que regem o país, o estado e o município. Entretanto, há mais de quatro décadas tenho acompanhado o trabalho dos parlamentares nas três esferas do poder e não consigo enxergar nenhum avanço. Em todas as três instâncias os três poderes agem como penduricalho do executivo ou do judiciário. Aliás, estes são na verdade a cara do eleitor brasileiro que os escolheram.
O reflexo da federação entre o PP e o União Brasil passa a ser a chave de equilíbrio no processo sucessório de 2026 com a maior bancada de senadores (15) e de deputados (109). Na prática poderá ser quem dará as cartas no Congresso Nacional. Em Montes Claros a decisão foi comemorada já que o prefeito, Guilherme Guimarães, é filiado ao União Brasil e o vice, Otávio Rocha, no PP. Aliás, a federação ampliou sua representação na Câmara Municipal. Já era a maior bancada com o União Brasil contando com cinco vereadores ( Rodrigo Cadeirante, Graça da Casa do Motor, Odair Fagundes, Crisostomo da Minas Brasil e Rena de Nova Esperança). Agora passa a contar com seis integrantes com a chegada do vereador Júnior Martins do PP.