A coluna sai na frente e traz informação que tradicional revenda de veículos em Montes Claros pode mudar de mãos ainda neste ano. As negociações estão adiantadas. Para não atrapalhar os entendimentos nem a desvalorização do negócio, achamos prudente adiar divulgação de nomes. Se concretizado o negócio, o grupo interessado passará a responder na cidade por duas grandes concessionárias. Vale lembrar que a primeira concessionária adquirida pelo grupo foi há cerca de dois anos e meio.

Apoio sem envolvimento
Quando de sua candidatura à Prefeitura de Montes Claros, o prefeito Humberto Souto contou em reuniões e caminhadas com a presença de deputados e aliados que hoje estão enfrentando as urnas. A expectativa era de que houvesse reciprocidade por parte do chefe do executivo. Ao menos até agora, Souto não participou de nenhum movimento, a começar pelo lançamento das candidaturas. Na prática, pelo visto o apoio se limitou à divulgação na mídia e a liberação do secretariado para se envolver em uma das campanhas anunciadas.
 
Morosidade judicial
Está na pauta da próxima quinta-feira (30), no Tribunal Regional Eleitoral de Minas, o processo que investiga o suposto caixa 2 e abuso de poder econômico praticado pelo governador Fernando Pimentel (PT) nas eleições de 2014. Trata-se de pedido de cassação de mandato e a inelegibilidade por oito anos. O mais interessante nessa história é que, mesmo Pimentel sendo condenado em primeira instância, não influenciará em nada na candidatura à reeleição, já que poderá recorrer ao TSE e STF. Faltando pouco mais de um mês para a eleição, não haverá tempo sequer para a subida do processo. A conclusão que chegamos é que a lentidão e a morosidade da Justiça têm alimentado a crença na impunidade.
 
Dinheiro sem obra
Tem incomodado os próprios aliados do prefeito Humberto Souto o fato de ele receber recursos do Governo para realização de obras e não agilizar a aplicação. Um exemplo claro é a reforma do Mercado Municipal. Já foram liberados para a obra – e estão no caixa da Prefeitura – recursos no valor de R$ 850 mil.
 
Desavença
A coluna foi a primeira a divulgar a saída do ex-vereador Cori Ribeiro da Secretaria de Finanças de Montes Claros e a escolha do nome do ex-delegado e atual controlador-geral do município, Willian César Rocha, para ocupar a vaga. A verdade é que o próprio Cori não esconde a dificuldade de relacionamento com o procurador do Município, Otávio Rocha, que tem a palavra final junto ao prefeito Humberto Souto.
 
Visita de Pimentel
O governador e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), montou verdadeira operação de guerra para o primeiro comício no interior, ocorrido na última sexta-feira em Espinosa. O receio de que houvesse manifestação de servidores públicos levou a um reforço policial jamais visto em período eleitoral. Uma professora de nome Cristiane disse ter sido pressionada a não ir ao local fazer manifestação. O evento reuniu pouco mais de 300 aliados

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