Sempre fiz questão de frisar que cada eleição conta a sua própria história e que é um erro querer fazer comparação de um pleito com outro. Um exemplo claro é a novela criada em Montes Claros em torno da escolha dos candidatos a vice. No passado era tratado exclusivamente como cargo de composição e hoje passou a ser o principal assunto do cenário político. Os critérios de escolha fogem os aspectos técnicos.
Sem critérios
Dentro do ponto de vista técnico para escolha do candidato a vice é necessário que o nome a ser escolhido atenda critérios necessários para uma composição. O primeiro é que o escolhido entre pelo menos com ajuda na estrutura financeira. Outro critério é que consiga envolver outras agremiações nas negociações. Por fim, que pelo menos acrescente eleitoralmente. Pelo menos até agora, os nomes que estão sendo apresentados para composição na majoritária em Montes Claros não contam com nenhuma destas características. Teremos o que considero uma “escolha rasa”. Resumindo : “Se não posso contar com tú, vai tú mesmo”.
Adiando escolha
O mundo político de Montes Claros vive a expectativa de conhecer neste sábado (20), por ocasião da convenção conjunta a ser realizada pelo União Brasil, o nome do candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Guilherme Guimarães. A coluna apurou que algumas decisões serão adiadas já que o prazo final da conclusão dos resultados das convenções é no dia 5 de agosto. Entre as decisões a ser adiadas está a escolha do candidato a vice-prefeito.
Adiamento da escolha
O grupo que integra a base de apoio à candidatura de Guilherme Guimarães fez a leitura correta do momento e do processo político em Montes Claros. A decisão de antecipar a convenção e adiar a definição do nome do candidato a vice-prefeito tem como finalidade monitorar as outras convenções de forma a permitir espaço para chegada de novos partidos e negociar chapa majoritária. Com isso força as outras candidaturas a se posicionarem.
Prazo finalidade
Muitos leitores sem entender o fato do União Brasil realizar a convenção conjunta neste sábado (20) e adiar algumas questões. É que como o prazo final para é no dia 5 de agosto, o partido realiza a convenção e deixa para fechar a ata no prazo final. Com isso poderá incluir outras agremiações e definir o nome do vice.
Sem opção
Qualquer antecipação do que acontecerá em Montes Claros após as convenções será apenas um exercício de futurologia. É que na disputa majoritária a indefinição na formação de chapa do PL, PDT e PT nos leva a conclusão de que tudo pode acontecer.
Zema isolado
Pela primeira vez estamos assistindo um governador do Estado à margem do processo eleitoral. Na próxima coluna comentaremos o assunto