Vários suplentes de deputados estaduais de Minas Gerais estão na expectativa de assumir uma vaga na Assembleia Legislativa com a indicação de três nomes daquela casa para compor o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). As duas vagas já à disposição seriam indicadas neste segundo semestre, mas o presidente da Assembleia Tadeuzinho Leite (MDB) decidiu que só colocaria em votação os indicados após a eleição da mesa diretora. Como aquela casa está no chamado Recesso Parlamentar e só retorna no dia 3 de fevereiro a previsão é que o assunto só será resolvido em março ou abril.
 
Carlos Pimenta
O ex-deputado Carlos Pimenta continua na expectativa de retornar à Assembleia Legislativa após a votação dos três membros daquela casa que serão eleitos. Até agora são duas vagas abertas com a aposentadoria dos conselheiros Dr. Viana e Wanderley Ávila. O próximo a aposentar, provavelmente em fevereiro, é o conselheiro Mauri Torres. Até o início deste ano um dos nomes fortes na indicação seria do deputado estadual Alencar da Silveira (PDT) mas este perdeu muito espaço e só conseguirá a indicação se tiver a benção do presidente da Assembleia Taduzinho (MDB). Entretanto, do PDT o nome mais forte passou a ser do deputado Tiago Cota, o que também contemplaria Carlos Pimenta.
 
Fim de Partidos
Mesmo não tendo bola de cristal é possível prevê que daqui até as eleições de 2026 várias siglas partidárias vão desaparecer. Pelos resultados das urnas este ano é possível prevê que os mais atingidos serão os partidos de esquerda e centro-esquerda. Não se trata de uma visão ideológica, mas sim análise dos fatos. Podemos colocar na embarcação partidos como PSDB, Cidadania, PDT, PV, PC do B e com chance de chegar até o PSB. Dentro de uma análise histórica é possível constatar que ao longo dos anos estas agremiações vem se desgastando diminuindo cada ano a sua votação. A saída mais lógica é a fusão com outro partido e na pior das hipóteses a federação. Isto se não mexerem novamente na Legislação Eleitoral.
 
Legislação da conveniência
Talvez o Brasil seja o único no planeta que se diz democrático e que muda as regras da legislação eleitoral de quatro em quatro anos de acordo com a conveniência dos parlamentares do Congresso Nacional. O mais interessante é que usa a eleição municipal como experimento. Somente o que deu certo é for conveniente é que permanece. Aliás, a incerteza se completa com membros do TSE interpretando alguns pontos da lei de acordo com a visão pessoal.
 
PSD
Que a chapa na disputa por uma vaga na Assembleia ou Câmara Federal do PSD em 2026 está encaminhada, não temos dúvidas. Entretanto, o sonho de conseguir emplacar um nome para o Senado ou Governo de Minas, ainda não aparece nos holofotes do processo.