Nesta quinta-feira (10), das 8 às 22 horas, acontece a eleição da nova reitoria da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). A apuração acontece na sexta-feira (11). Concorrem ao cargo de reitor Antônio Avilmar (atual reitor), Wagner Santiago e professor Geelison. Independentemente do resultado das urnas, caberá ao governador Romeu Zema a escolha dentro da lista tríplice. A informação da capital dá conta de que será uma escolha que alinha a questão técnica e a política.
Salve a Justiça
É mais que urgente que os senadores que assumem em fevereiro apresentem proposta constitucional determinando os limites do STF, de forma a evitar interpretação pessoal, fora das quatro linhas. Da mesma forma, é importante recuperar a importância da Justiça de 1ª e 2ª instância, que são formadas por advogados que entraram pela porta da frente, por concurso. Infelizmente hoje, a maioria das decisões nas duas instâncias, independentemente de serem claras e corretas, não têm conseguido sobreviver na 3ª instância
Eleição em MOC
Ainda em tempo, vale registrar recente entrevista feita pelo jornalista Luiz Ribeiro, do Jornal Estado de Minas, com o deputado federal Paulo Guedes (PT). Este insinuou que o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, teria usado a máquina pública e a compra de votos em favor de Jair Bolsonaro. Mesmo não tendo procuração para defender Souto, entendo que o parlamentar não deve medir o prefeito pela sua régua. São histórias de vida e estradas percorridas totalmente diferentes. Basta medir a avaliação dos dois personagens junto à população do município e da região.
O preço da ética
Se nenhum fato novo ocorrer até a data da posse do novo Governo Federal, é zero a possibilidade de imaginar que Lula (PT) terá dificuldade em se movimentar no Congresso. Nas duas casas, é pequeno o número de parlamentares que estão comprometidos com o país. A barganha política começou antes mesmo da instalação do novo governo. A fila está sendo encabeçada pelo presidente do União Brasil, Luciano Bivar, que, além de cargo, deve articular para que Lula volte com a cobrança, fora da realidade, do chamado Seguro DPVAT. O desenho que se avizinha nos deixa ainda mais pessimistas.
Necessidade de alianças
Mesmo que não aconteça nada de novo na política brasileira até a posse, é fato que Lula não conseguirá governar o país se não conquistar – ou fazer um aceno para – quem, de fato, produz neste país e gera emprego. Da mesma forma, não conseguirá sair do lugar se não tiver ao seu lado os caminhoneiro. Vale lembrar que recursos para manter o país não brotam da terra como passe de mágica. Deus salve o Brasil!