Agentes políticos por este Brasil afora estão concentrando as atenções em torno da disputa Lula/Bolsonaro e subestimando a capacidade de articulação do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). É possível dizer que ele passou a ser um dos nomes da terceira via. Aliás, quem mais perde com sua candidatura é o candidato petista, já que Ciro é a opção dentro do campo da esquerda e daqueles que não estão alinhados com Bolsonaro e rejeitam o petista.
Nome novo
Recebi a informação de que até abril vai surgir no Norte de Minas um nome novo na disputa por uma cadeira na Câmara Federal. O nome em questão é de Montes Claros e tem todas as chances de emplacar sua candidatura. A dica da coluna é que se trata de pessoa que já gravita direta e indiretamente no processo. Estou aguardando a autorização da fonte para divulgar.
Movimentação de candidatos
Apesar das restrições da Lei Eleitoral é possível candidatos começarem a se movimentar de forma a levar o nome ao eleitor. A demora em colocar o time em campo poderá inviabilizar várias candidaturas na disputa proporcional. Em relação à majoritária, no momento, o assunto gira apenas em torno do nome de Bolsonaro, Lula e timidamente Sérgio Moro e Ciro Gomes. Na estadual se restringe ao nome de Zema e Kalil, o que não é bom para o processo.
Kalil decidirá
Informação que circula na capital mineira dá conta de que o prefeito Alexandre Kalil, pré-candidato ao Governo de Minas, poderá deixar o PSD para se filiar ao PSB. A proposta é tentar aglutinar ao seu projeto os partidos de oposição ao governador Zema (Novo).
Virgílio Suplente
Que o deputado estadual Virgílio Guimarães (PT) havia decidido não se candidatar à reeleição já tivemos a oportunidade de divulgar. Entretanto, nos corredores da Assembleia Legislativa circula a informação de que ele poderá aceitar fazer parte de chapa de candidato ao Senado como primeiro vice. A este respeito entendo que tem muita água para correr por debaixo da ponte, já que uma decisão neste sentido passa pelo deputado Reginaldo Lopes (PT). É que no caso de resolver ser o candidato petista à vaga no Senado, dificilmente colocará um integrante do seu partido como vice. Na prática vai buscar uma dobradinha.
PSD fora
A cúpula nacional do PSD, principalmente pela influência dos Estados, não está disposta a participar das discussões em torno da formação de federação. A pretensão da agremiação é não coligar com nenhum partido. A tendência é que os diretórios estaduais tenham liberdade para decidirem. A única pendência fica por conta do que pode acontecer com a confirmação de filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Caso este aceite ser candidato na disputa majoritária, os diretórios terão que acompanhar.