Não é necessário ter experiência em marketing para afirmar que o político para atingir seus objetivos tem que “ouvir a voz das ruas” e enfrentar a realidade “sem maquiagem”. Neste desenho estamos assistindo de forma clara em relação ao Governo Federal que insiste em não reconhecer que a cada dia perde ainda mais a credibilidade e a confiança da população. Não se trata de ser oposição ou situação. O que não é comum é um presidente da República completar três anos de mandato não conseguir participar de eventos públicos sem ser hostilizado. O caso mais preocupante é que hoje a maioria dos prefeitos desaprovam o Governo, como ficou claro nesta semana por ocasião da XXVI Marcha a Prefeitos em Brasília em Defesa dos Municípios, promovido pela CNM, onde o presidente Lula (PT) foi recebido com vaias.
Sou candidato
Nota divulgada pela coluna ainda no ano passado foi confirmada nesta semana. Trata-se da possibilidade do presidente da Fiemg, Flávio Roscoe concorrer às eleições de 2026. A declaração foi feita na quinta-feira ao Jornal Hoje em Dia, que faz parte do mesmo grupo do Jornal O Norte. Roscoe comentou que não é filiado a nenhum partido, que não definiu que cargo pensa em concorrer e que a decisão vai depender dos convites e das conversas. Pessoalmente sou de opinião que seria uma boa opção para oxigenar a política mineira e brasileira. Seu histórico de vida o credencia ao desafio.
Délio Pinheiro
Ontem estive conversando com o jornalista Délio Pinheiro (PDT) para saber dos seus planos futuros na política. Ele comentou que este ano está focado no trabalho e que ainda não conversou com ninguém sobre candidatura futura. Salientou que somente no início do próximo ano é que vai pensar no assunto. Além de conversar com o partido, vai analisar se terá condições de tocar uma campanha. Na prática precisará de estrutura de campanha.
Condenação eterna
É fato do que a incerteza do jornalista Délio Pinheiro (PDT) se será candidato a deputado federal no próximo ano se deve ao fato de ter sido prejudicado nas eleições municipais em Montes Claros no ano passado, por ter assumido temporariamente uma vaga na Câmara Federal e votado a favor da recriação do DPVAT, seguindo orientação do seu partido. É fato de que foi um erro induzido, talvez pela inexperiência de político de “primeira viagem”. Entretanto, o histórico de vida de Délio Pinheiro o credencia a seguir em frente e não é justo que tenha por parte do eleitorado uma condenação eterna. A performance obtida por ele em 2022 de 56.891 votos não foi por acaso. O que resta é reconhecer que se posicionar contrário ao perfil do seu eleitorado, se desculpar e tocar o barco.