Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Sucessão municipal

Publicado em 15/12/2022 às 02:00.

Quem imaginou que os bastidores da sucessão em Montes Claros só seriam agitados no ano da eleição (2024), se enganou. Antes mesmo da virada de 2022 para 2023, estamos assistindo movimentações. Entre os nomes que estão se apresentando como pré-candidatos na majoritária, aparecem o do deputado estadual Carlos Pimenta (PDT) e do suplente de deputado federal, Délio Pinheiro (PDT). Eles que estiveram conversando nesta semana, afirmam que apenas estão colocando o nome nos holofotes do processo.
 
Holofote do processo
Independentemente da boa avaliação do prefeito Humberto Souto na eleição de 2020, é fato que no pleito de 2024 ele terá influência no processo, mas não o controle. Até afunilar a disputa, alguns nomes já aparecem como opção. Podendo citar Paulo Guedes (PT), Leninha (PT), Délio Pinheiro (PDT), Marcelo Freitas (UB), Ruy Muniz (Avante), o deputado Carlos Pimenta (PDT) e o vice-prefeito, Guilherme Guimarães (UB). Não descartamos, também, o deputado Gil Pereira, que foi o majoritário em Montes Claros (com 26.098 votos) e, ainda, Tadeuzinho (MDB), que apesar de ter sido o quarto estadual mais votado no município, assistirá o desenrolar do processo pensando na possibilidade de ser um nome de composição.
 
Délio Pinheiro
Como analista político, sei que cada eleição carrega a sua própria história. Entretanto, a colocação neste primeiro momento do nome do suplente de deputado federal Délio Pinheiro (PDT) nos holofotes da disputa majoritária em Montes Claros, em 2024, se deve, em especial, ao fato de sua visibilidade como jornalista e por ter sido o candidato a deputado federal mais votado no município (39.288 votos), superando inclusive pretensos candidatos.
 
Papel da Imprensa
Quando, às vezes, nos deparamos com postagens nas redes sociais que colocam no mesmo balaio todos os integrantes da imprensa como militantes, não concordamos. Mas não temos como sair em defesa, já que órgãos de imprensa no país têm feito o papel de acusador e julgador antes mesmo da apuração dos fatos. São posicionamentos, inclusive, abraçados por setores do próprio judiciário. Agora mesmo, quando da diplomação do presidente eleito Lula (PT), em Brasília, atribuíram aos que chamaram de bolsonaristas o festival de vandalismo, antes mesmo de qualquer apuração. Algumas situações revelaram o contrário, mas não existe interesse em divulgar os fatos.
 
Cidadão montes-clarense
Ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) e da Amagis, o desembargador Nelson Missias de Morais foi empossado na segunda-feira (12). Um dos seus projetos é aproximar mais a ENM dos magistrados da 1ª Instância. Vale lembrar que este ano, ele recebeu, da Câmara de Montes Claros, o título de cidadania.

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