Em todas as eleições, antes da deflagração do processo, costumo fazer análise da situação, especialmente as candidaturas na proporcional do Norte de Minas com chance de êxito. É preciso lembrar que muitas dependerão da performance do partido ou da federação. Entretanto, é possível dizer que temos garantida a eleição dos dois federais da região e, ainda, com dois aparecendo no holofote do processo, ambos de Montes Claros. Em relação a estadual, é possível perceber que os atuais correm para renovar os mandatos: Gil Pereira (PSD), Arlen Santiago ( Avante), Tadeuzinho (MDB) Zé Reis (Podemos), Leninha (PT) e também com chance o deputado Carlos Pimenta (PDT).
 
Situação dos novatos
É fato que existe a possibilidade de o Norte de Minas aumentar a sua bancada na Assembleia. Alguns nomes estão aparecendo no holofote: Ricardo Campos (PT) e Ariadna Muniz (Republicanos). Um terceiro que vinha se destacando – Oscar Lisandro (PP) – perdeu um pouco de fôlego nessa reta final, mas também aparece com chance.
 
Voto fora
Tanto na disputa para federal como estadual em nossa região é preciso entender que poderemos ter candidato que se destaque na votação em Montes Claros, maior colégio eleitoral do Norte de Minas, mas que corre o risco de ficar no meio da estrada, por não ter criado bases importantes fora do município. A máxima vale principalmente para os candidatos fora do mandato.
 
Transferindo apoio
Não será surpresa se a presidente da Câmara de Belo Horizonte, Nely Aquino (PP), figurar entre os candidatos de outras regiões do estado a deputado federal de Minas mais votada no Norte de Minas. É que o deputado federal Marcelo Aro (PP), votado em vários municípios do Norte de Minas, conseguiu convencer suas lideranças a apoiá-la para federal e ele a senador. Entre as lideranças que aceitaram a missão está o ex-prefeito de Ubaí, Marquinho Braga, e o atual prefeito de Jequitaí, Binha (MDB), também conhecido popularmente como Salgadinho.
 
Amontoado de ninguém
Infelizmente assistimos nesta quinta-feira, o fim do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV sem que os postulantes à chefia da nação tivessem a preocupação de apresentar um plano de governo. Infelizmente para a classe política vale a máxima: “povo é um amontoado de ninguém”.
 
Importante é a chegada
Quando iniciou o processo eletivo, alertei os “candidatos de primeira viagem” que mais importante do que a largada é a chegada. Às vésperas da eleição, percebemos que candidaturas ficaram no meio da estrada. Por falta de organização ou conhecimento gastaram antes toda munição.