Estamos assistindo em Montes Claros a discussão e a busca de solução para os problemas de saúde, como se estivéssemos discutindo receita de bolo, quando não, olhando para o próprio umbigo. Por diversas vezes, comentei que só conseguiremos minimizar os problemas no setor a partir da estruturação da saúde nos polos regionais. Hoje é gigantesco o débito de municípios da região com os hospitais. Só Montes Claros, de acordo levantamento, arcaria com débito em torno de 30 milhões, o restante ficaria com municípios do Norte de Minas, parte do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Se por um lado os hospitais não tem como ficar bancando a fatura, por outro lado, a concentração das ações de atendimentos em nossa cidade só agrava o problema.
Dividindo responsabilidade
Na terça-feira (6), acontece em Montes Claros mais uma reunião com gestores de saúde do Norte de Minas, com participação da Superintendência de Saúde do Estado para mais uma tentativa de pactuação do atendimento aos municípios e às outras cidades da região. Alheia à discussão, o ponto principal deveria ser a descentralização do atendimento, não justificando as cidades polos não terem estrutura para o atendimento primário e de média complexidade. Entendo que Montes Claros pode sim, assumir alguns destes atendimentos, mas por ser a cidade polo, a preocupação maior seria em pactuar os procedimentos de alta complexidade.
País em risco
Até bem pouco tempo o discurso da direita era de que o país caminhava para o fim da democracia. Hoje este discurso está ultrapassado e já estamos vivendo, na prática, o alinhamento do Brasil com ditadores. O processo do atual Governo para chegar a tal ponto obedece o mesmo ritual de outras ditaduras, que é primeiro colocar sobre o seu controle o judiciário e, num segundo momento, o esvaziamento e tentativa de desmoralização das instituições de segurança. A coroação do projeto, estamos assistindo com a recepção e as promessas que o presidente Lula vem fazendo ao ditador Nicolás Maduro, antes proibido de ser sequer ser citado em programa eleitoral.
Fora EUA
É preocupante as brigas internacionais que “vem sendo compradas” pelo presidente Lula (PT), com importantes parceiros. Primeiro se envolveu e se posicionou a favor da Rússia, na guerra contra Ucrânia, causando mal estar mundial. Naquela oportunidade, também se posicionou contra o dólar, sugerindo a criação de nova moeda. Talvez ainda não satisfeito, Lula recebe o ditador Maduro e faz críticas aos Estados Unidos, colocando o presidente da Venezuela como vítima. Aliás, a crítica ao dólar e criação de nova moeda voltou a ser também assunto do seu discurso. É importante lembrar que Estados Unidos é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.