Historicamente, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, durante sua carreira política, sempre preservou seu corpo de assessores. Isto é possível quando está no exercício da atividade parlamentar. Entretanto, quando se trata de executivo, tal conceito precisa ser revisto, principalmente quando está no cumprimento do segundo mandato. A este respeito, pessoa próxima ao chefe do executivo informou à coluna que, de fato, Souto não anda satisfeito com alguns setores da administração e, já neste início de ano, poderá fazer algumas mudanças e remanejamentos.
 
Berizal
Em Berizal, o atual presidente da Câmara, Totone (MDB), que tentava a reeleição, acabou desistindo do projeto, porque viu a sua própria base mudando de lado. O vereador Deguinho do Sade (PTB) acabou sendo eleito com voto da oposição e situação. A derrota acabou ficando, mesmo, na cota do prefeito João Carlos (MDB), que não conseguiu viabilizar a chapa da situação.
 
Máquina pública
A prática nociva, historicamente alimentada pela classe política, é de indignar a população. É, na verdade, um escárnio. Agora mesmo, antes de assumir a direção do país, o presidente eleito Lula (PT) já transformou o Brasil em uma cozinha particular, dobrando o número de cargos – a começar pelos ministérios. Para complicar, o Congresso Nacional resolveu dar uma mãozinha, aumentando o próprio salário, dos integrantes do Judiciário, do presidente, do vice e dos ministros. Como é o povo que pagará a fatura, é de esperar mais impostos a partir do próximo ano.
 
Mais Brasília
Quando imaginávamos que, de fato, assistiríamos a inversão de procedimento, com as ações do Governo sendo mais Brasil e menos Brasília, acordamos com proposta do presidente eleito de continuar transferindo para a população a manutenção da mordomia dos poderes. O Brasil talvez seja um dos poucos países “democráticos” onde o que se gasta para manter a máquina pública é maior do que os investimentos na população. Aliás, sou de opinião que as ajudas sociais são apenas uma forma de comprar a consciência dos mais humildes, mantendo-os calados sem contestar o banquete promovido pelos reis.
 
Unimontes
Até o fechamento da coluna ainda não havia sido publicada a indicação do nome do novo reitor da Unimontes. O que está previsto de quinta para sexta-feira, antes da virada do ano. Para a indicação, além dos critérios técnicos, será levado em consideração o aspecto político, já que o nome a ser escolhido deverá ser o mais próximo da base. Vale ressaltar que o governador Zema (Novo) é alinhado com a direita – no país e no Estado. Certamente, também levará em consideração a sua sucessão daqui a quatro anos.