Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Referência a Zé Maria

28/05/2022 às 00:51.
Atualizado em 28/05/2022 às 08:52

A vida prega algumas peças que, às vezes, insistimos em não querer acreditar. Na quarta-feira fui surpreendido com a triste notícia de que o companheiro de imprensa José Maria Costa, conhecido como Zé Maria Repórter, que quando em plena atividade era considerado referência na área investigativa como repórter policial, tendo trabalhado nos jornais da cidade e como correspondente de órgãos de imprensa da capital, foi colocado para viver o restante do seu tempo aqui na terra no Asilo São Vicente de Paulo, em Bocaiuva. Quem viveu cercado pela sociedade, com a vida ativa, defendendo os interesses da comunidade, não merece que todo o seu brilho seja colocado na vala do anonimato.

 
Zé Maria Repórter
Tenho orgulho de dizer que um dos meus professores na imprensa, principalmente como jornalista investigativo, foi Zé Maria Costa. Hoje, receber a notícia de que passará o restante da sua vida no Asilo em Bocaiuva nos entristece. Sabemos que está sendo bem cuidado e tem o carinho dos responsáveis pela entidade. Entretanto, pela sua história, merece continuar sendo referenciado por toda sociedade, especialmente os profissionais da comunicação. Em meio a uma imprensa hoje contaminada por interesses financeiros e militância política, lembro do início dos anos 1980, quando trabalhei na área policial com Zé Maria e me orgulhava pelo seu comportamento sério, ético e honesto. Independentemente de como será o final desta novela, os verdadeiros jornalistas da época continuarão tendo Zé Maria como referência.
 
Zema/Bolsonaro
Quem acompanha a movimentação do processo sucessório sabe que em Minas o alinhamento é da chapa Lula/Kalil e Bolsonaro/Zema. Todas as outras histórias contadas em torno do processo são apenas para dar satisfação à sociedade e aos partidos de origem. Um exemplo claro é o casamento Zema/Bolsonaro, onde para dar satisfação ao Novo, Zema afirma que apoiará seu correligionário Felipe D’ávila (Novo) à presidência. Na prática, isto não acontecerá, já que Dávila não aparece e dificilmente aparecerá no holofote do processo sucessório.
 
Abaixo a federação
Com exceção dos candidatos ideológicos, a federação veio para impor interesses dos dirigentes partidários. Infelizmente a nossa política se transformou numa farsa e num faz de conta. Diante dos acordos que estão sendo definidos pelas agremiações, grande parte dos candidatos não vai obedecer a chamada fidelidade partidária. Em Minas, parte do PSD já pulou fora da embarcação de Kalil. Um exemplo é o deputado federal Diego Costa, que nesta semana acompanhou a comitiva de Bolsonaro e divulgou que no Estado caminhará com Zema e Bolsonaro.

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