Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Raquel no Avante

Publicado em 16/04/2020 às 02:30.Atualizado em 27/10/2021 às 03:17.

A classe política foi surpreendida com o desligamento, oficial, da ex-deputada federal Raquel Muniz do PSD. No último dia 4 ela se filiou no Avante. A surpresa se deve ao fato da ex-parlamentar ter anunciado que disputaria este ano uma vaga na Câmara de Montes Claros. Foram apresentados à coluna três justificativas para a decisão. A primeira é de que, por fidelidade partidária, já que o PSD hoje é base de Humberto Souto, não teria como participar da campanha na majoritária do seu esposo, Ruy Muniz. A segunda justificativa é de que, como candidata a vereadora, também atrapalharia a campanha de Muniz, uma vez que entraria em choque com os candidatos da base de apoio. A terceira é a de que pretende disputar as eleições de 2022 e precisa dar assistência aos candidatos de sua base no Norte de Minas.

Previsão dos eleitos
Nas eleições anteriores conseguíamos apontar o resultado do pleito eleitoral, principalmente em Montes Claros. O acerto chegava a 90%, sendo que os erros eram atribuídos a uma ou duas surpresas, bem como o quociente eleitoral. No pleito deste ano, a missão se tornou difícil, tanto pelo fim da coligação na proporcional, como também pela mudança nos critérios. É que o quociente partidário este ano permite a eleição na sobra de agremiações que não atingiram o quociente eleitoral. Desta forma, não será surpresa se um candidato for eleito em Montes Claros, com o partido conseguindo pouco mais de 7 mil votos no total. Este número representaria uma boa sobra.
 
Filiação fora do prazo
A possibilidade de mudança na data das eleições deste ano, em decorrência da Covid-19, poderá favorecer partidos que não conseguiram montar chapa completa. Entendo que os partidos devam continuar buscando e filiando pré-candidatos sem se preocupar se poderá ou não concorrer. Se as eleições forem transferidas para novembro, o prazo final de filiação de candidatos seria maio. Se o pleito for em dezembro, o prazo seria junho, já que a Legislação Eleitoral define prazo de 6 meses antes da eleição. Vale lembrar que o ministro Barroso (TSE) entende que o prazo de 4 de abril não muda.
 
Covid-19 e o coração
O médico cardiologista Rosembergue Medeiros alertou para o perigo do aumento de problemas cardíacos neste período de isolamento social, decorrente da Covid-19. Ele lembrou que o estresse causado à pessoa que está em restrição dentro de casa, aliado à falta de atividade física, é propício para o surgimento destas doenças. Citou que a previsão é que este ano irá morrer muito mais pessoas do coração do que mesmo do coronavírus. Lembrou que no ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou a morte de 17,7 milhões de pessoas no mundo por problema cardíaco. Só no Brasil este número foi de 350 mil pessoas.

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